Associação denuncia falta de condições de trabalho na perícia criminal.
Não há laboratórios de análise e exames só são feitos em outros estados.
O auxiliar de serviços gerais Leomar Patrícia conta que já precisou por duas vezes dos serviços do IML e enfrentou uma grande demora no atendimento. “A gente vê uma estrutura muito grande de prédio, mas o serviço humano é uma negação. Não queira passar o que eu já passei por duas vezes no IML de Teresina, pela demora, pela desumanidade dos funcionários que não tem nenhum compromisso e responsabilidade com as pessoas que lá estão”, reclamou.
De acordo com o presidente da Associação de Peritos Criminais do Piauí, Antônio Nunes, faltam legistas e até veículos para transporte dos corpos no estado. “Temos a maior concentração de perítos médico-legais na capital e já temos em alguns locais no interior. Precisamos de muito mais ainda. Nós temos em Parnaíba um posto do IML, mais dois legistas em Picos, temos mais um em Bom Jesus. No Sul do estado é onde tem maior carência", denunciou Antônio.
Ainda segundo o presidente, não há laboratórios de análise mais complexas de vítimas. “Se houver necessidade de exames mais complexos, temos que colher o material ou transportar o corpo para outro estado, isso acarreta no atraso do inquérito policial”, revelou.
A produção do programa Bom Dia Piauí tentou entrar em contato com o Secretário de Segurança, Robert Rios, e com o Delegado Geral da Polícia Civil, James Guerras, para comentar as denúncias mostradas na reportagem, mas até esta sexta-feira (31) não conseguiu resposta.
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