Médicos recomendam interatividade entre crianças e os cães.
Sessões começaram há dois meses e já trazem mudanças aos alunos.
A interação é imediata e todos querem chegar perto, tocar e pentear Malu, uma cachorra da raça Golden Retriever. Ela nem se importa, muito pelo contrário, fica bem à vontade quando as crianças brincam com ela. “A atividade dá mais prazer, ela faz com que a criança tenha vontade de executar a atividade, nós usamos a Malu, com um objetivo terapêutico, não é só brincar, as crianças ficam mais centradas e conseguem se organizar melhor”, explica a fisioterapeuta Ana Amélia Mello Cabral.
Malu não é o único animal escalado para a atividade, tem ainda o coelho Loly e a tartaruga Juju. O projeto foi criado por três amigas, a fisioterapeuta Ana Amélia, a psicanalista Laura Carolina Torrezan e terapeuta ocupacional Rafaela Cardim e é voluntário. “Era um sonho, ganhei a Malu e comecei adestrá-la. Depois de um tempo começamos o trabalho”, conta Ana Amélia.
As sessões de pet terapia começaram há pouco mais de dois meses e, apesar do pouco tempo, as mudanças entre os alunos foram significativas. "Da primeira sessão até agora houve avanços, as crianças tem mais paciência, esperam mais e aprenderam a esperar pelo outro coleguinha”, conta a psicanalista.
Para a terapeuta Rafaela Cardim, o trabalho tem dado resultados positivos. “Observamos muita interação, principalmente das crianças que tem dificuldade de falar e de se expressar. Elas tem se expressado mais com este método”, comenta Rafaela.
E é exatamente o que observa a dona de casa Viviane Berocal. Ela conta que o filho João Rafael é outro depois que passou a ter contato com os animais. “Ele está bem mais calmo, interagiu bem após o tratamento da pet terapia”, explica a mãe.
Transformações que podem ser vistas nos gestos simples, no olhar e no sorriso de cada paciente. O trabalho emociona até quem está acostumado a lidar com as limitações. “Sentimos um prazer enorme, e na pet terapia temos visto eles saírem da cadeira, se locomovendo como podem e observamos que eles tem uma interação de contato com olhar com os bichos”, comenta a terapeuta.
Médicos recomendam interatividade entre as crianças e os cães (Foto: Reprodução/ Tv Tem)
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