Média de produtividade ficou reduzida em 90%.
Em outras áreas, o grão teve bom desenvolvimento e a colheita já começou.
Mas agricultores de outros locais da região não tiveram a mesma sorte. Até 2011, em Milagres, município do Cariri leste, a colheita era de quase uma tonelada de feijão por hectare. Do ano passado para cá, por conta da seca, a média de produtividade ficou reduzida em 90%, mesmo em terreno arenoso, onde, segundo os agrônomos, é apropriado para a cultura do feijão.
O agricultor Francisco da Silva diz que no ano passado ainda colheu 30 sacas de feijão apesar da seca. Este ano, ele tenta salvar a lavoura para livrar pelo menos o sustento da família através da irrigação. O produtor conseguiu um crédito do projeto emergencial e investiu R$ 11,5 mil.
A área de feijão irrigada em Brejo Santo não deve passar de 200 hectares. Há dois anos, antes da seca, chegou a 640. Com a falta do produto, o preço da saca de 60 quilos disparou e custa entre R$ 180 e R$ 200. É bom para o produtor, mas motivo de reclamação para os pequenos e médios comerciantes.
Há dois anos, neste mesmo período, a saca de feijão era vendida entre R$ 50 e R$ 60.
Nenhum comentário:
Postar um comentário