Os animais resistem a condições onde a água e o alimento são escassos.
Segundo pesquisador, o Piauí possui o segundo maior rebanho do país.
Há quase 30 anos a Embrapa desenvolve um projeto de conservação da raça que se adapta bem nas regiões do semi-árido. O projeto é um esforço para salvar o que os pesquisadores consideram ser o último rebanho de marota que existe no mundo.
Segundo Marcos Jacob, consultor da Embrapa, "o último reduto está justamente em Castelo do Piauí, por isso a cidade hoje é conhecida como a capital internacional da raça marota”, disse.
Os animais comem basicamente capim triturado. A alimentação é complementada com uma mistura a base de leguminosas e durante boa parte do dia eles são soltos no pasto.
Como os animais dessa raça são capazes de resistir a condições onde a água e o alimento são escassos, os pesquisadores querem reintroduzi-los para a criação em larga escala.
"O Piauí que é o segundo maior rebanho e só perde para a Bahia. Nós temos obrigação de preservar estes animais. Uma cabra nativa como esta, se for selecionada, poderá dentro de uma geração futura produzir de três a quatro litros de leite”, explica o pesquisador José Ferreira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário