No Brasil dos parasitas burocratas que dão as diretrizes em tudo,na política,nos órgãos públicos,na Justiça ,na Polícia,no Ministério Público,e afins, virou crime hediondo trabalhar e ser protagonista da prosperidade econômica.
“Pegaram-no-pé”, fundo, dos produtores rurais e nas vinícolas do Rio Grande do Sul,que passaram a produzir vinhos competitivos no mercado mundial,primeiro em Bento Gonçalves,porque estariam se utilizando de trabalho análogo ao de escravos,e depois em Uruguaiana,nas plantações de arroz. Tudo com uma “ferocidade” nunca vista. Só faltou “escalpar” os acusados !!!
Não bastasse isso,não pouparam nem mesmo o “nome” de algumas cidades da região da Serra gaúcha ,tradicionalmente vinícola,como Bento Gonçalves,Farroupilha e Garibaldi,dentre outras,pelo “crime” que cometeram os seus povos muitos anos atrás de adotarem para os seus municípios os nomes de alguns proeminentes heróis da Revolução Farroupilha de 1835.
Para começo de conversa,não foram as vinícolas da Serra gaúcha que foram atrás dos trabalhadores baianos para oferecer-lhes emprego,porém uma empresa privada especializada em fornecer trabalho terceirizado. Ninguém foi forçado a nada. Nenhuma obrigação teria qualquer empresa de verificar as condições da vida privada dos seus trabalhadores,limitando-se os seus deveres a respeitar toda a legislação do trabalho,que não é pouca, “exclusivamente” dentro dos limites físicos da empresa e das atividades fora eventualmente afins.
Mas esse falsos moralistas que andam por aí parece que jamais se preocuparam um só milímetro em observar mais de perto o trabalho dos que se obrigam a correr mais que bicho com seus sacos de lixo atrás dos caminhões de coleta nas cidades. Jamais vi um membro do Ministério Público denunciar essa barbaridade que já foi assimilada pela sociedade sem qualquer problema na consciência. E esse sem dúvida é um verdadeiro trabalho similar ao de escravo, realizado no local da prestação do serviço,e não ”em casa”,como foi o caso dos trabalhadores baianos das vinícolas de Bento Gonçalves.
Mas o que causa enorme espanto é que os “tomadores de trabalho similar ao de escravo” não reagiram como poderiam e deveriam frente a esse estúpido assédio das autoridades públicas,condescendendo e dando a impressão de uma espécie de confissão de culpa,frente ao “terrorismo” das autoridades, sobre o que não têm nenhuma culpa,e abrindo os seus cofres para regar com muito dinheiro toda essa gente por não se sabe exatamente o por que.
Ademais,parece que as empresas vítimas dessa repressão pública não estariam fazendo jus aos nomes dos heróis farroupilhas escolhidos para denominar as suas cidades. Eu,que não tenho nada a ver com toda essa situação,talvez em decorrência do meu “instinto” gaúcho,me envergonho da postura covarde e submissa desses empresários que se entregaram gratuitamente sem qualquer resistência ou luta.
Isso tudo se chama “terrorismo-de-Estado”. Terrorismo-de-Estado” contra a sociedade que efetivamente trabalha e produz.
É o “Estado Parasitário” em ação. E que agora tem o governo a que faz jús !!!
Sérgio Alves de Oliveira
Advogado e Sociólogo
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