Vejam bem, se um xeique árabe bilionário, com um harém cheio de odaliscas sedentas de sexo à disposição, manda um presente bilionário para a sua esposa, madrasta dos seus filhos, é porque tem “coisa aí”. Não existe almoço grátis na geopolítica internacional, tem “rachadinha” nessa história. Agamenon Mendes Pedreira para a Crusoé:
O
governo Bolsonaro é coisa do passado, mas ele continua arrumando
encrenca no presente. O presente, no caso, que ele recebeu do
sanguinário príncipe saudita, Mohammad bin Laden, é claro. Pra quem não
se lembra, esse Daniel Ortega das arábias mandou fazer picadinho de um
jornalista pra usar de recheio nas esfihas do Habib’s. Uma típica
história das Mil e Uma Notas de Cem Dólares.
O
príncipe merdeiro da Arábia Maldita, quer dizer, Saudita, é uma espécie
de Elize Matsunaga com toalha na cabeça e, é claro, mantém uma relação
especial com a famiglia Bolsonaro por razões ideológicas. Até aí tudo
bem. O problema é que o mimo virou meme e as joias ofertadas pela casa
real ficaram retidas na alfândega em São Paulo. Presentinhos como esse
acima de um determinado valor astronômico devem ser incorporados ao
patrimônio público. Irritado, o ex-presidente e atual foragido queria
que os diamantes fossem direto pro seu patrimônio.
Todo
mundo conhece algum esquema na alfândega, menos o Bolsonagro. Se ele
tivesse falado comigo, eu falava com o Chaguinha, meu conhecido, que já
teria liberado a mercadoria. Mas o ex-presidente preferiu utilizar os
canais ilegais e pediu ao seu ministro das Minas de Diamante que
contrabandeasse as joias na mochila. Como a maracutaia não deu certo,
Jair Bolsotário ainda mandou vários aspones tentarem liberar a muamba na
Receita Federal a golpes de carteirada. Mais uma vez se deu mal e
entrou em depressão porque achava que o colar de diamantes ia parar no
pescoço da Janja, pois se as jóias são da coroa, a Janja está muito mais
para coroa que a Michelle, com todo respeito.
Na
verdade nesse escândalo dos brilhantes existe um aspecto de natureza
psico-corno-matrimonial que a grande imprensa não está podendo falar.
Por exemplo: se a minha patroa, a Isaura, recebesse, de repente, sem
nenhum motivo, um colar, um anel e uma pulseira de brilhantes, eu
ficaria bolado, com uma pulga atrás da orelha e, provavelmente, um par
de chifres na testa, assunto aliás em que o ex-presidente Jair
Bolsocorno tem lugar de fala. Pois bem, se a Isaura, a minha patroa
aparecesse com estas jóias caríssimas penduradas em primeiro lugar eu as
venderia para um receptador amigo meu, em seguida nos trancaríamos em
nossa residência, o Dodge Dart 73 enferrujado, para dividir a grana e
fazer uma longa DR, como fazem todos os casais modernos.
Vejam
bem, se um xeique árabe bilionário, com um harém cheio de odaliscas
sedentas de sexo à disposição, manda um presente bilionário para a sua
esposa, madrasta dos seus filhos, é porque tem “coisa aí”. Não existe
almoço grátis na geopolítica internacional, tem “rachadinha” nessa
história.
Na
verdade, Jair Bolsonaba é um sujeito sem noção que confunde a vida
pública com a sua privada. Como todo idiota que se preza, o ex-futuro
presidiário se acha um cara isssperto e achou que ia pegar as valiosas
joias e vender no câmbio negro através de suas conexões com a milícias
de Rio das Pedras Preciosas. Com essa grana no bolso(naro), ia poder
ficar em Orlando até a poeira baixar e surgir um novo escândalo das
arábias.
Só
tem um pobrema: hoje em dia, o mundo virou um enorme Big Brother onde
tudo que você faz é filmado por câmeras de segurança o tempo todo.
Ninguém mais pode fazer nenhuma bandalha ou patifaria que vai logo
aparecer o Tadeu Schmidt pra dar uma lacrada e te mandar pro paredão. Do
jeito que as coisas vão, o próximo presidente do Brasil, quer dizer, o
próximo “líder”, vai ser escolhido pessoalmente pelo Boninho depois de
uma nova prova de resistência patrocinada pelas Lojas Americanas.
Agamenon Mendes Pedreira é um sujeito sem predicado
Postado há 6 days ago por Orlando Tambosi
Nenhum comentário:
Postar um comentário