Redução da idade mínima de trabalho para 14 anos (PEC no 18/11) SUGESTÃO DE FONTE Cenário - No
dia 18 de junho, voltou à pauta da CCJ (Comissão de Constituição e
Justiça de Cidadania) da Câmara dos Deputados a PEC (Proposta de Emenda à
Constituição) nº 18/11, que sugere a redução da idade mínima para
trabalhar no Brasil, que hoje é de 16 anos, para os 14 anos. Em
tramitação na Câmara dos Deputados há mais de 10 anos, a PEC em questão
estava paralisada desde 2021.
- Em
conjunto, tramitam outras seis propostas sobre a mesma pauta. Entre
elas, está uma que permite que maiores de 14 anos possam trabalhar com a
autorização dos pais (PEC 274/13). Há, ainda, uma proposta que prevê a
permissão do trabalho a partir dos 13 anos de idade (PEC 2/20).
- De
acordo com a atual legislação, a única exceção para o trabalho de
menores de 16 anos é em programas de aprendizagem profissional (“Jovem
Aprendiz”), a partir de 14 anos, conforme determina a chamada Lei da
Aprendizagem (nº 10.097), de 19 de dezembro de 2000.
Sobre a aprendizagem profissional - Voltada
a jovens de 14 a 24 anos de idade, a aprendizagem profissional é
condicionada ao curso do ensino médio, possibilitando aos aprendizes
trabalhar no contraturno dos estudos. Eles são contratados com carteira
assinada, tendo remuneração calculada com base no salário mínimo vigente
e benefícios como férias remuneradas, vale-transporte e FGTS (com a
alíquota reduzida para 2%).
- Empresas
com mais de sete colaboradores registrados devem reservar de 5% a 15%
de suas vagas para jovens aprendizes, que cumprem quatro dias da semana
de formação prática (na empresa) e um dia de formação teórica, em
entidade de ensino profissionalizante habilitada.
- O
número de jovens aprendizes no Brasil tem crescido substancialmente: em
maio, alcançou 615 mil – mais de 100 mil a mais do que no mesmo período
de 2023 e mais que o dobro em relação a 2011. Projeções de
especialistas, contudo, indicam que o Brasil poderia ter, atualmente,
mais de 1,1 milhão de aprendizes ativos caso todas as empresas sujeitas
atendessem à Lei.
- Em
pouco mais de 20 anos, a Lei de Aprendizagem beneficiou mais de 4
milhões de jovens no Brasil. Ela é tida como modelo para outros países,
sendo incentivada por instituições como a Unicef
e vista como uma das principais ferramentas de combate ao trabalho
infantil no país – que caiu entre 2004 e 2019 (de 5,3 milhões para 1,8
milhão de registros, de acordo com o IBGE), mas que voltou a crescer em
2022. O aumento foi de 7%, com 1,9 milhão de crianças e adolescentes
trabalhando naquele ano.
Sugestão de fonte para comentar o tema: - Alessandro Saade, superintendente executivo do Espro. Formado
em Administração pela UVV-ES, com MBA em Marketing pela ESPM e mestrado
em Comunicação e Mercados pela Cásper Líbero, tem mais de 30 anos de experiência atuando em grandes empresas e startups brasileiras, no papel de mentor ou de gestor (Linkedin).
Pode
falar sobre as propostas, abordando a aprendizagem profissional como
uma política pública já disponível e bem-sucedida para promover o
ingresso dos adolescentes no mercado de trabalho, assegurando direitos e
o desenvolvimento adequado – na medida em que prevê a continuidade nos
estudos, proporciona uma primeira vivência profissional e oferece uma
capacitação que também ajuda na formação de senso crítico e consciência
de cidadania. Sobre o Espro O
Espro (Ensino Social Profissionalizante) atua na inserção de
adolescentes e jovens em vulnerabilidade social no mundo do trabalho,
por meio da socioaprendizagem, oferecendo uma extensa jornada
gratuita, que começa nos Projetos de Formação para o Mundo do Trabalho
(patrocinados ou personalizados para nossos parceiros) e segue no
Programa de Aprendizagem Profissional ou no Programa de Estágio. Dessa
forma, a entidade contribui com cinco
dos 17 objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU: trabalho
decente e crescimento econômico, redução das desigualdades, educação de
qualidade, saúde e bem-estar e erradicação da pobreza. O
objetivo principal do Espro é permitir aos jovens do Brasil desenvolver
seus talentos para que assumam o protagonismo da construção do seu
futuro e de uma sociedade mais inclusiva, bem como apoiar suas famílias e
comunidades, seja por meio de projetos de capacitação ou assistência
social. Em
45 anos de existência, a entidade encaminhou 580 mil jovens para sua
primeira oportunidade de emprego e realizou 1,2 milhão de atendimentos
sociais, englobando visitas domiciliares, acompanhamentos psicológicos,
visitas técnicas, oficinas de geração de renda, encaminhamentos para a
rede de apoio e outras iniciativas para desenvolver e melhorar a vida e o
ambiente na jornada destes jovens e das comunidades onde vivem. As empresas e parceiros
do Espro têm acesso a um portfólio completo de soluções de recrutamento
de jovens com a finalidade de transformar a sociedade por meio de
projetos de impacto social idealizados para cada uma de suas
necessidades.
O
Espro tem 8 filiais e 55 núcleos regionais espalhados pelo Brasil,
alcançando 1.067 municípios, capacitando anualmente mais de 40 mil
jovens por meio dos programas e projetos. Para ampliar sua capilaridade
nacional, a entidade criou a Rede de Aprendizagem Espro (RAE) que
estabelece alianças com outras organizações para fazer o acolhimento dos
jovens de forma colaborativa, por meio do seu Sistema de Aprendizagem
(SAE).
Informações para a imprensa:
2PRÓ Comunicação Carolina Mendes - carolina.mendes@2pro.com.br Guilherme Kamio - guilherme.kamio@2pro.com.br |
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