Por Marcelo Bianchini*
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De
acordo com a Associação Nacional de Restaurantes (ANR), a participação
média do delivery no total de faturamento dos restaurantes aumentou de
11% para 21% entre o início da pandemia e dezembro de 2020. Com a
necessidade de passar mais tempo em casa, muitas vezes trabalhando,
cuidando da educação dos filhos e administrando uma rotina estressante,
as pessoas acabam optando pela comida entregue por aplicativos ou
pelos próprios restaurantes. Com isso, nasceu a necessidade de lidar com
diferentes empresas e formas de entrega e, consequentemente, de
padronização.
Além disso, quando os restaurantes não aderem a um hub de delivery,
convivem com uma grande quantidade de equipamentos para gerir pedidos
das plataformas, o que torna a operação muito complicada. Caso optem
por um hub, precisam lidar com a dificuldade de se integrar a vários
parceiros. O desenvolvimento dessa engrenagem é lento, o que acaba se
tornando um impedimento para a entrada de novos players.
Por esses motivos, o advento do Open Delivery é muito bem-vindo! A
iniciativa foi idealizada pela Associação Brasileira de Bares e
Restaurantes (ABRASEL), que tem acesso direto aos estabelecimentos e um
relacionamento direto com as software houses e marketplaces.
No geral, a ideia do “OPEN” tem crescido em diversos setores a partir
das iniciativas do mercado financeiro com o conceito de Open Banking.
Com ela, há uma quebra de barreiras tecnológicas para a criação de um
ecossistema colaborativo que possibilita a inovação em uma velocidade
surpreendente. Ainda existem certas reservas de mercado, mas também há a
percepção de que este movimento é inevitável.
E vantagens não faltam! Com a padronização da comunicação entre os
participantes do mercado, sobra mais tempo e dinheiro para investimento
nos demais aspectos dos negócios. Isso torna o ambiente empresarial
mais apto a gerar inovação. Além disso, fica mais simples a entrada de
novos players, o que fomenta a concorrência e traz benefícios tanto
para os estabelecimentos quanto para o consumidor final.
Porém, criar um padrão que atenda diferentes empresas e negócios é
sempre um grande desafio. Já temos tecnologia para isso, mas esta
uniformização deve ser construída com tempo, pois surgem novas
necessidades todos os dias e o Open Delivery deve realmente ser
“aberto” para atender a todas elas. Essa construção deve ser contínua e
democrática, uma vez que a força da iniciativa está justamente na
adesão do maior número de participantes possível ao negócio.
Nesta fase inicial, marketplaces e software houses deverão aderir
rapidamente. Tecnicamente falando, essas empresas vão implementar uma
integração utilizando a nova forma de comunicação. A partir desse
ponto, espera-se que outros participantes cheguem.
Do ponto de vista do negócio, restaurantes buscarão sistemas de
automação aderentes ao Open Delivery e assim terão mais opções para
vender seus produtos. Para o consumidor final, haverá a liberdade de
escolha de novos marketplaces. Empresas de logística terão a mesma
facilidade de se integrar a marketplaces e sistema de PDV, tornando
assim o negócio mais simples do ponto de vista de tecnologia.
Toda essa movimentação facilita o surgimento de marketplaces, o que
fomenta a concorrência e dá asas ao mercado para que novas iniciativas
floresçam. Em breve, teremos integrações que poderão ser ativadas com
apenas um clique e nunca terá sido tão fácil criar canais de vendas
para produtos. Finalizando, a união do Open Delivery com o PIX deve
revolucionar o mercado de restaurantes e ser um dos grandes saltos
tecnológicos do setor em muitos anos.
Estamos apenas no começo de uma grande revolução!
*Marcelo Bianchini é diretor de Produtos e Negócios da E-Deploy.
Perfil Marcelo Bianchini – E-Deploy
Aos 39 anos, o diretor de Produtos e Negócios da E-Deploy, Marcelo
Bianchini, se mostra consciente de que a Tecnologia da Informação vai
além e está presente em todos os âmbitos de uma empresa e das nossas
vidas. Talvez por isso, sua ascensão na empresa tenha sido tão rápida,
quase meteórica. Hoje, aos 39 anos, após atuar como programador e líder
técnico, ele passou a dar suporte técnico ao diretor comercial. Neste
ponto, sua atuação era preponderante, pois mediante sua experiência com
TI, conseguia compreender as reais necessidades dos clientes e
transmitir à equipe. E não demorou muito para que ele assumisse a área
Comercial, como titular.
Neste caso, sua história serve de base para ratificar a ideia de que a
área oferece inúmeras oportunidades e deixou de ser um mero apoio para
se tornar pilar do negócio. “A TI está presente em todas as áreas: do
marketing chegando ao financeiro. E isso faz com que as empresas
ofereçam inúmeras oportunidades para profissionais que tenham uma visão
ampla, ou horizontalizada”.
Mas, segundo ele, nem sempre foi assim. “O interessante é que há um
tempo, não se tinha conhecimento ou era muito raro um CIO se tornar CEO
de uma empresa que não é baseada em tecnologia, mas que vive da
tecnologia. Com esta maior abrangência, é plenamente possível”.
Sobre a E-Deploy
A E-Deploy é uma empresa brasileira de tecnologia especializada no
desenvolvimento de soluções para gestão empresarial. Fundada em 2006, a
companhia desenvolve serviços e produtos com soluções web e mobile
totalmente customizadas. Conta com uma equipe de profissionais
altamente qualificada em gestão e sustentação de aplicações e realiza
acompanhamento, monitoramento e implementação de melhorias de sistemas
já existentes, com soluções de aplicação para empresas de todos os
tamanhos e segmentos.
Conta com 270 colaboradores e tem projetos implementados em empresas
como Natura, McDonald’s, Burguer King, Cielo, Swift, Marisa, Amil, Pag
Seguro e Movida, entre outros.
Informações para a imprensa
DFreire Comunicação e Negócios
(11) 5105-7171
Cassia Larrubia – cassia@dfreire.com.br
Denise Aleluia – denisealeluia@dfreire.com.br
Marcela Baptista – marcela@dfreire.com.br
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