A representação computadorizada desta nova cepa foi feita por pesquisadores do hospital Bambino Gesù de Roma, na Itália
[´~Foto: Débora Barreto / Fiocruz
A primeira imagem da variante ômicron do coronavírus revelou mais que o dobro de mutações que a da variante delta.
A representação computadorizada desta nova cepa foi feita por pesquisadores do hospital Bambino Gesù de Roma, na Itália.
A variante ômicron – também chamada B.1.1529 – foi identificada pela primeira vez na África do Sul, pelo sistema de vigilância das autoridades sanitárias do país.
No modelo divulgado pelo hospital italiano – que destaca a proteína S (spike) – é possível notar uma maior concentração de mutações (os pontos vermelhos, com maior variabilidade, e a área cinza onde não há variação).
A proteína S é a que forma a "coroa" do vírus, e funciona como "chave" na hora de se acoplar às células humanas para sua replicação e infecção – é nela que muitas vacinas agem.
Os pesquisadores do hospital Bambino Gesù disseram, em um comunicado, que o modelo tridimensional revela "muito mais mutações" na ômicron, mas que ainda é cedo para tirar conclusões.
"Ter mais mutações não quer dizer automaticamente que são mais perigosas, diz simplesmente que o vírus se adaptou mais uma vez à espécie humana gerando outra variante", disseram em nota.
Fonte: G1
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