A eletrificação está acelerando na Europa, não só pelo Euro 7 de 2021, mas também por conta da pandemia de coronavírus, que arruinou as finanças da maioria dos fabricantes de veículos.
Neste último caso, os governos mais abastados do continente pressionam as montadoras para produzir mais elétricos em troca de ajuda financeira num momento crítico como esse.
Na Renault-Nissan, a reestruturação vai cortar produção e milhares de empregos. Nesse cenário, os carros elétricos ganharão mais espaço e a gama tradicional da marca francesa, por exemplo, começa a entrar num caminho que ninguém previa.
Esse novo carro será feito sobre a plataforma CMF-EV e a informação indica que colocará um fim ao Megane, já que se trata de outro produto. No caso do Zoe, os planos da Renault são de leva-lo até 2024. Comenta-se nos bastidores que após isso, o Clio VI assumirá o lugar, tornando-se um carro elétrico puro.
Se de fato isso ocorrer em 2025, haverá uma inversão de caminhos no portfólio da Renault, com a extinção do Megane e a continuidade do Clio, mas agora como elétrico. Tradicionalmente, o fabricante francês não dá seguimento aos nomes.
Clio e Megane são hoje alguns modelos raros da Renault, que viveram muito tempo. Ambos nascidos nos anos 90, devem se manter na década que começa. Então, fica difícil imaginar um morrendo e o outro seguindo em frente. Como produtos elétricos, eles não devem obter versões a gasolina e diesel, já que a CMF-EV não foi projetada para isso.
Ainda assim, esses dois modelos teriam força suficiente para peitar as versões elétricas definitivas dos Peugeot 208 e 308, mantendo assim a disputa de anos no mercado doméstico, só que sem ruído de motor ou fumaça no escape.
[Fonte: FCE]
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