Sob comando do baiano Rui Costa (PT), consórcio é acusado pela entidade de apresentar argumentos "mentirosos e covardes"
Redação
O presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Mauro Ribeiro, publicou vídeo no qual chama de “atitude covarde” a solicitação de governadores do Nordeste para que o governo federal autorize a atuação de médicos brasileiros formados no exterior, mesmo sem diplomas revalidados no país, no combate à Covid-19. A informação é da colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo.
Sob liderança do governado baiano Rui Costa (PT), os gestores fizeram o pedido em abril por meio do Comitê Científico do Nordeste.
“Vejo essa situação como uma situação de traição desses governadores, com argumentos falaciosos, com argumentos mentirosos, se aproveitando do momento de maior ameaça da história da nossa sociedade em relação a uma doença terrível, altamente transmissível, e de uma letalidade muito rápida para aprovarem algo totalmente desprezível”, afirma Mauro Ribeiro.
Segundo o presidente da entidade, hoje existem 54 mil acadêmicos de medicina e 3 mil residentes cadastrados que se voluntariaram para prestar atendimento sob supervisão durante a pandemia. Por isso, afirma, não há necessidade de buscar esses brasileiros no exterior sem que eles mostrem nenhum tipo de conhecimento médico.
Ribeiro ainda afirma que existem boas faculdades em países vizinhos como Paraguai e Bolívia, mas que há faculdades em Pedro Juan Caballeiro, na fronteira com o Mato Grosso do Sul, e em Ciudade del Leste, na fronteira de Foz do Iguaçu, que são de péssima qualidade.
“Não existe a menor condição de um processo de ensino e aprendizagem na complexidade que exige a medicina”, diz. “São graduandos formados para exportação no Brasil.”
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