Defesa do ex-presidente acusou procurador de provomer "injustificáveis ataques à honra, imagem e reputação" do petista
Redação
O ex-presidente Lula (PT) teve negado seu pedido de indenização por danos morais contra o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato, de acordo com o G1.
A defesa de Lula acusou o procurador de promover “injustificáveis ataques à honra, imagem e reputação” do petista, com “abuso de autoridade”, durante entrevista coletiva em setembro de 2016, quando foi apresentada denúncia contra o ex-presidente.
Na ocasião, Dallagnol acusou Lula de ser o chefe de uma organização criminosa e apresentou um powerpoint com vários termos que remetiam ao centro, onde estava o nome do petista.
No entanto, para o desembargador Salles Rossi, da 8ª Câmara do Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), o procurador apenas “agiu no exercício de suas funções/atribuições”.
“Na referida entrevista – concedida após o oferecimento da denúncia e não antes dela – foram expostos os fatos que a embasaram, que eram objetivo de investigação há muito amplamente divulgados pela mídia nacional e internacional”, escreveu o desembargador em seu voto.
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