A dívida pública não é o principal problema e sim, decorrente, efeito e consequência daquele que realmente está destruindo a nação – o Estado mastodôntico. A dívida pública não é fruto de geração espontânea. Muito pelo contrário, ela decorre de um Estado perdulário, que gasta quanto quer, como quer e quando quer.
O Estado, gigante por natureza, não saciado com o dinheiro obtido via extorsão dos contribuintes via impostos, age como um viciado, recorrendo ao crédito como se fosse uma droga. Os investidores (ou credores), não são vampiros como o editor da Tribuna da Internet apregoa, apenas fornecem o que o cliente deseja, ou seja dinheiro. Em contrapartida, desejam que o cliente lhe pague juros. Simples assim. Se não existissem viciados não haveria traficantes.
EXPLORAÇÃO – Se não fossemos obrigados a sustentar milhares de funcionários públicos, alguns com ganhos incompatíveis com o retorno dado ao contribuintes, milhares de sindicalistas, empresas estatais ineficientes e detentoras de monopólios, políticos com privilégios das mais variadas origens, ONGs e Organizações Sociais, bolsas esmolas para a camada pobre e os inúmeros incentivos para a camada rica da população, a realidade seria outra.
Portanto, não se deve considerar a dívida como principal problema. Ela é, simplesmente, o efeito colateral de um estado inchado, perdulário, ineficiente, que determina asfixia social. E há pessoas, das mais variadas vertentes, que usufruem e se vangloriam deste sistema nefasto.
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