Mariana
Mortágua é uma espécie de Jandira Feghali, Luciana Genro ou Vanessa
Grazziotin de Portugal, que defende a rapinagem do patrimônio dos mais
ricos. Sua estupidez ideológica apenas demonstra que esse mal é
universal. A propósito, segue artigo do professor José Manuel Moreira, demonstrando que, lá como cá, quem trabalha e gera empregos é opressor e parasita; já os verdadeiros parasitas são vítimas:
Já
quase tudo se disse sobre o “Temos de perder a vergonha e ir buscar a
quem está a acumular dinheiro”, os aplausos e o repto de Mariana: “Cabe
ao PS, se quer pensar as desigualdades, dizer o que acha deste sistema
capitalista e encontrar alternativa”. Apelo que ganhou vida nova com a
definição marxista de Costa de uma sociedade decente.
Mas,
mais que o regresso ao ódio de classes e aos tempos de vivência
leninista na casa paterna, importa ir além das justificações para o
assalto ao património dos mais ricos ou à devassa de contas bancárias do
cidadão comum. Recorde-se o não pagamento de IMI pelos partidos e a
indignação face à quebra do sigilo bancário no caso do enriquecimento
ilícito dos políticos. Uma classe com muitos licenciados em assalto
fiscal e mestres na inversão de valores: quem trabalha e gera empregos é
opressor e parasita, já os verdadeiros parasitas, que vivem da
espoliação da propriedade alheia, são vítimas.
Como
se mais impostos fosse igual a menos desigualdade e a verdadeira
catástrofe não consistisse em acreditar que a desigualdade do rendimento
é uma catástrofe. Descurando que, ao contrário da desigualdade criada
pelo intervencionismo, a gerada pelo mercado enriquece quem melhor serve
os outros, enquanto os ricos do Governo usam os outros, para, em nome
de promessas virtuosas (a prazo, desastrosas), alargarem o seu poder e o
de um Estado de abuso, fraude, manipulação e corrupção.
Um
processo que cresceu graças à difusão e aproveitamento da inveja, o
sentimento mais poderoso entre as forças motivacionais que causam o
declínio de uma civilização. Daí que todas as grandes religiões
considerem a cobiça pelo alheio como pecaminosa, imoral e ilegítima.
Um
progressismo que foi ganhando fôlego à medida que as prescrições
religiosas foram perdendo vigor e se passou a viver num sistema que
permite aos “eleitos” utilizar a legislação e a tributação como um meio
para satisfazer a sua própria cobiça, como mostra Hoppe em “A
democracia, os políticos e o retrocesso da civilização” (site Mises
Brasil). Com esta postura, crescerá o número de pessoas obrigadas a
prevenir-se e a defender-se, a si próprias e às suas propriedades,
contra estas incursões agressivas dos parasitas que ocupam o aparelho
estatal.
Do
exposto resultam a confusão entre fisco e confisco e o triunfo da ideia
de que o Governo existe para benefício de alguns e espoliação de
outros. Um País a meter água e enredado na discussão das boas intenções,
sem ver que a gravidade está na verdadeira motivação, afinal, o prazer
do saque e o apoio descarado às Mortáguas do populismo.
BLOG ORLANDO TAMBOSI
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