MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Espécie de mamífero é vista pela primeira vez no Parque Estadual Serra Verde


O ouriço-cacheiro tem hábitos noturnos e vive em árvores
O ouriço-cacheiro tem hábitos noturnos e vive em árvores
Um mamífero muito fofo, e que raramente é visto, foi encontrado pela primeira vez no Parque Estadual Serra Verde, na zona norte de Belo Horizonte, próximo à Cidade Administrativa. O filhote de ouriço-cacheiro (Sphiggurus villosus) foi visto pela equipe de conservação do local durante uma caminhada noturna.  
A sorte e surpresa do grupo se explicam devido aos hábitos noturnos e ao fato de a espécie ser arborícola (que vivem em árvores), o que a torna difícil de ser localizada.

Além disso, de acordo com o gerente do Parque, André 
Portugal, o animal foi encontrado por ser tratar de um filhote que, provavelmente, se perdeu da mãe, ou ela morreu. "Essa espécie é muito silenciosa, e só o encontramos porque ele estava vocalizando, ou seja, 'chorando'", explica. 
Até então, nenhum outro exemplar da espécie havia sido visto na área. Com isso, a lista de espécies que vivem e são protegidas no Parque Estadual Serra Verde sobe para doze. 

O ouriço foi entregue ao Centro de Triagem de Animais Silvestres de BH (Cetas) para receber cuidados e alimento. O animal está sob os cuidados da veterinária do Instituto Estadual de Floresta (IEF), Érica Procópio. Segundo o gerente do Parque Serra Verda, a reabilitação do filhote demora de quatro a seis meses e, só após esse período, ele voltará ao local. 

A espécie
O ouriço-cacheiro é um mamífero encontrado no Brasil, na Venezuela, nas Guianas e na Bolívia, e mede cerca de 60 cm na fase adulta. Seu dorso é pardo-amarelo-escuro, com grande número de espinhos que medem em torno de quatro centímetros de comprimento.
O animal se alimenta de insetos, caracóis e vegetais, e dá origem a um ou dois filhotes em cada parto.

Mito 

Os espinhos são o mecanismo de defesa do ouriço. No entanto, ao contrário do que diz a crença popular, eles não são capazes de lançá-los. O que acontece é que, em situação de perigo, eles encolhem o corpo e eriçam os espinhos, que ao entrarem em contato com a pele do predador causam ferimentos e dor. 
Seus predadores naturais são os texugos, os gatos selvagens, os cães, os lobos, as raposas e as doninhas.

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