Investigação aponta contratos e compensações ao longo de cinco anos
Uma investigação interna da Fifa, conduzida pelo escritório de advocacia Quinn Emanuel, anunciou que o ex-presidente Joseph Blatter e mais dois altos funcionários da entidade - o ex-secretário-geral Jérôme Valcke e o ex-vice-secretário-geral e diretor financeiro Markus Kattner - dividiram 79 milhões de dólares, o que corresponde a R$ 286 milhões , "em um esforço coordenado de enriquecimento pessoal" através de contratos e compensações, ao longo dos últimos cinco anos. Blatter, Valcke e Kattner teriam se beneficiado de aumentos e bônus da Copa do Mundo.
Sócio do escritório de advocacia, Bill Burck afirmou que a evidência "parece revelar um esforço coordenado por três ex-altos funcionários da Fifa para enriquecer-se através de aumentos anuais de salários, bônus da Copa do Mundo e outros incentivos que totalizam mais de 79 milhões de francos suíços."

Nesta quinta-feira (2) a polícia fez buscas no escritório da sede da Fifa em Zurique, na Suíça. A operação foi autorizada pela Promotoria Geral do país. Os agentes levaram documentos e dados digitais para análise.
"As buscas foram realizadas com o objetivo de confirmar os resultados da investigação que já existe e de obter informações adicionais", disse fonte na promotoria.
O presidente atual da Fifa, Gianni Infantino, não consta da lista de investigados no caso da Fifa, divulgada desde o ano passado. O escândalo de corrupção na entidade já derrubou o ex-presidente Joseph Blatter.
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