No entendimento do prefeito, os índices de avaliação do governo devem melhorar após a consolidação do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT)
por
Rodrigo Daniel Silva
Publicada em TRIBUNA DA BAHIA
O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM),
minimizou ontem a primeira pesquisa do governo do presidente interino
Michel Temer (PMDB), que apontou um alto índice de rejeição à
administração do peemedebista. Segundo o instituto Ipsos, sete em cada
dez brasileiros desaprovam a gestão do atual comandante do Palácio do
Planalto. No entendimento do prefeito, os índices de avaliação do
governo devem melhorar após a consolidação do impeachment da presidente
afastada Dilma Rousseff (PT).
“Acredito que depois que passar esse período de governo transitório, ele vai ter condições de iniciar uma pauta de projetos para que o país possa deslanchar. Não posso falar por ele. Mas, como cidadão, tenho a confiança e a expectativa de que o Senado dando seu veredicto final, ele vai construir uma agenda positiva para o País”, avaliou Neto, em entrevista coletiva.
Anteontem, aliados de Temer já tinha atenuado o baixo índice de popularidade do presidente interino. Para Lúcio Vieira Lima (PMDB), a pesquisa não afeta o governo. ”Pelo contrário, estimula a trabalhar mais”, afirmou. ”Uma pesquisa de um governo interino é interina.
Vamos aguardar o impeachment se consolidar e aí tenho certeza que a gestão irá se deslanchar, porque poderá, inclusive, tomar medidas que não são possíveis hoje”, acrescentou. A primeira pesquisa sobre a gestão de Temer mostra que o interino terá de fazer algo muito positivo para se diferenciar da presidente afastada Dilma Rousseff.
O levantamento do Ipsos mostra também que a taxa dos brasileiros que não sabem opinar sobre o governo pulou de 2% para 22%. Cresceu também a proporção daqueles que julgam a gestão do País como regular (foi de 21% para 29%). Já as avaliações positivas e negativas se moveram para baixo. A taxa de ótimo e bom oscilou de 9% para 6%, enquanto a de ruim e péssimo despencou de 69% para 43%.
Há outras respostas que mostram o quão difícil é a missão de Temer para se tornar popular. O tema em que a atuação do interino é mais criticada é justamente aquele que o peemedebista se propôs a reformar: a Previdência Social. A taxa dos que reprovam o que ele fez até agora nesse assunto é praticamente o dobro dos que aprovam: 44% a 23%. O terço restante não soube responder.
A desaprovação de Temer é igualmente alta – no patamar dos 40% – no que diz respeito ao “Minha Casa, Minha Vida” (43%), ao combate ao desemprego (44%), ao Bolsa Família (43%), ao déficit público (41%), à crise política (42%), à inflação (40%) e à corrupção (40%).
“Acredito que depois que passar esse período de governo transitório, ele vai ter condições de iniciar uma pauta de projetos para que o país possa deslanchar. Não posso falar por ele. Mas, como cidadão, tenho a confiança e a expectativa de que o Senado dando seu veredicto final, ele vai construir uma agenda positiva para o País”, avaliou Neto, em entrevista coletiva.
Anteontem, aliados de Temer já tinha atenuado o baixo índice de popularidade do presidente interino. Para Lúcio Vieira Lima (PMDB), a pesquisa não afeta o governo. ”Pelo contrário, estimula a trabalhar mais”, afirmou. ”Uma pesquisa de um governo interino é interina.
Vamos aguardar o impeachment se consolidar e aí tenho certeza que a gestão irá se deslanchar, porque poderá, inclusive, tomar medidas que não são possíveis hoje”, acrescentou. A primeira pesquisa sobre a gestão de Temer mostra que o interino terá de fazer algo muito positivo para se diferenciar da presidente afastada Dilma Rousseff.
O levantamento do Ipsos mostra também que a taxa dos brasileiros que não sabem opinar sobre o governo pulou de 2% para 22%. Cresceu também a proporção daqueles que julgam a gestão do País como regular (foi de 21% para 29%). Já as avaliações positivas e negativas se moveram para baixo. A taxa de ótimo e bom oscilou de 9% para 6%, enquanto a de ruim e péssimo despencou de 69% para 43%.
Há outras respostas que mostram o quão difícil é a missão de Temer para se tornar popular. O tema em que a atuação do interino é mais criticada é justamente aquele que o peemedebista se propôs a reformar: a Previdência Social. A taxa dos que reprovam o que ele fez até agora nesse assunto é praticamente o dobro dos que aprovam: 44% a 23%. O terço restante não soube responder.
A desaprovação de Temer é igualmente alta – no patamar dos 40% – no que diz respeito ao “Minha Casa, Minha Vida” (43%), ao combate ao desemprego (44%), ao Bolsa Família (43%), ao déficit público (41%), à crise política (42%), à inflação (40%) e à corrupção (40%).
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