Deputado federal do DEM se articula para viabilizar candidatura e assumir vaga de Cunha
por
Aparecido Silva
Publicada em TRIBUNA DA BAHIA
Desde que o Supremo Tribunal Federal
(STF) afastou o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da Presidência
da Câmara dos Deputados, comanda o Legislativo interinamente o primeiro
vice-presidente Waldir Maranhão (PP-MA). Com a chegada do
vice-presidente Michel Temer à Presidência da República, partidos
aliados ao novo governo, como o DEM e o PSDB, passaram a pedir que fosse
declarada vacância no comando da Casa, mas a Mesa Diretora não atendeu
ao pleito.
O deputado federal baiano José Carlos Aleluia (DEM) chegou a acionar o STF com um mandado de segurança pedindo que fosse declarado vago o posto de presidente da Câmara e com isso uma nova eleição teria que ser realizada, mas a ação ainda não foi apreciada pela ministra Rosa Weber.
Agora, enquanto o posto segue sem definição quanto ao futuro, Aleluia tenta articular apoio para se colocar na disputa pela Presidência da Câmara. “Estamos viabilizando um nome que possa tirar a Câmara dessa dificuldade. Não é meu nome o único colocado, é preciso ter um nome que possa trazer de volta a normalidade na Casa e possa responder a demanda da sociedade”, apontou o democrata em entrevista à Tribuna.
Deputado federal em seu sexto mandato, o presidente do Democratas na Bahia tem a seu favor a experiência nos trâmites parlamentares, conhecimento no regimento, proximidade com o prefeito ACM Neto e a confiança do presidente Michel Temer. Apesar do currículo, o legislador tenta costurar sua aceitação entre a bancada de oposição. “Quem quer um posto como esse, tem que ter compromissos com a governabilidade, ter respeito com a oposição, com o voto de cada deputado e com a demanda da sociedade”, enumerou.
Segundo Aleluia, o pedido feito ao STF para que declare vago o cargo de presidente da Câmara não perdeu objeto com a aprovação do relatório no Conselho de Ética da Casa que pede a cassação do mandato de Cunha. “Não perdeu o objeto, a ação ainda pode ser decidida a qualquer momento pela ministra relatora Rosa Weber”, lembrou.
“Os deputados estão sendo violados no seu direito de ter como presidente alguém que represente a Casa. E não podemos manter um deputado federal afastado mantendo prerrogativas de presidente da Casa, recebendo salário, segurança e casa. O presidente da Câmara hoje é um prisioneiro do palácio”, disse Aleluia na época do ingresso do mandado de segurança na Corte.
IMBASSAHY - Os deputados federais baianos Antônio Imbassahy e Jutahy Magalhães Júnior, ambos do PSDB, também já tiveram os nomes ventilados para a disputa da Presidência da Câmara dos Deputados desde que Eduardo Cunha foi afastado do posto.
Imbassahy, que lidera a bancada tucana no Legislativo, fez elogios ao colega agora governista, mas com ressalvas. “Acho um nome elogiável, que reúne todas as qualidades para exercer a função. Agora tem que aguardar a confirmação da vacância do cargo, porque é um processo complexo”, frisou. Enquanto cresce a bolsa de apostas para a Presidência, Cunha segue resistente à ideia de renunciar ao cargo do qual está afastado. Ontem, o peemedebista reforçou, nas redes sociais, o posicionamento. “Não existe qualquer discussão de renúncia”, enfatizou.
O deputado federal baiano José Carlos Aleluia (DEM) chegou a acionar o STF com um mandado de segurança pedindo que fosse declarado vago o posto de presidente da Câmara e com isso uma nova eleição teria que ser realizada, mas a ação ainda não foi apreciada pela ministra Rosa Weber.
Agora, enquanto o posto segue sem definição quanto ao futuro, Aleluia tenta articular apoio para se colocar na disputa pela Presidência da Câmara. “Estamos viabilizando um nome que possa tirar a Câmara dessa dificuldade. Não é meu nome o único colocado, é preciso ter um nome que possa trazer de volta a normalidade na Casa e possa responder a demanda da sociedade”, apontou o democrata em entrevista à Tribuna.
Deputado federal em seu sexto mandato, o presidente do Democratas na Bahia tem a seu favor a experiência nos trâmites parlamentares, conhecimento no regimento, proximidade com o prefeito ACM Neto e a confiança do presidente Michel Temer. Apesar do currículo, o legislador tenta costurar sua aceitação entre a bancada de oposição. “Quem quer um posto como esse, tem que ter compromissos com a governabilidade, ter respeito com a oposição, com o voto de cada deputado e com a demanda da sociedade”, enumerou.
Segundo Aleluia, o pedido feito ao STF para que declare vago o cargo de presidente da Câmara não perdeu objeto com a aprovação do relatório no Conselho de Ética da Casa que pede a cassação do mandato de Cunha. “Não perdeu o objeto, a ação ainda pode ser decidida a qualquer momento pela ministra relatora Rosa Weber”, lembrou.
“Os deputados estão sendo violados no seu direito de ter como presidente alguém que represente a Casa. E não podemos manter um deputado federal afastado mantendo prerrogativas de presidente da Casa, recebendo salário, segurança e casa. O presidente da Câmara hoje é um prisioneiro do palácio”, disse Aleluia na época do ingresso do mandado de segurança na Corte.
IMBASSAHY - Os deputados federais baianos Antônio Imbassahy e Jutahy Magalhães Júnior, ambos do PSDB, também já tiveram os nomes ventilados para a disputa da Presidência da Câmara dos Deputados desde que Eduardo Cunha foi afastado do posto.
Imbassahy, que lidera a bancada tucana no Legislativo, fez elogios ao colega agora governista, mas com ressalvas. “Acho um nome elogiável, que reúne todas as qualidades para exercer a função. Agora tem que aguardar a confirmação da vacância do cargo, porque é um processo complexo”, frisou. Enquanto cresce a bolsa de apostas para a Presidência, Cunha segue resistente à ideia de renunciar ao cargo do qual está afastado. Ontem, o peemedebista reforçou, nas redes sociais, o posicionamento. “Não existe qualquer discussão de renúncia”, enfatizou.
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