MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 2 de junho de 2016

AGU só pode defender presidente quando há interesse público, diz Medina Osório


Medina Osório assinala que a legislação da AGU é muito clara
Letícia Fernandes
O Globo
O advogado-geral da União, Fábio Medina Osório, respondeu nesta terça-feira ao ex-ministro José Eduardo Cardozo, que entrou com representação na Comissão de Ética da Presidência da República contra seu sucessor, na qual nega que tenha cometido desvio de finalidade ao defender a presidente Dilma Rousseff. Na petição, Cardozo criticou duramente o atual chefe da pasta.
No último dia 18, Medina Osório disse a O Globo que iria apurar possível desvio de finalidade cometido por Cardozo, que classifica o processo de impeachment como um golpe para derrubar Dilma e defende as pedaladas fiscais como se fossem uma política de Estado”.
RESPOSTA DE OSÓRIO
Medina Osório respondeu que “jamais” questionou a conduta de Cardozo como advogado, “mas sim como agente político cujo cliente era a República Federativa do Brasil”.
— A União Federal era ou deveria ser a cliente do Advogado Geral da União e o tema referente aos limites da atuação do anterior AGU frente aos interesses da União Federal é objeto de apuração na corregedoria. Não se trata de pretender punir alguém, mas sim de aperfeiçoar as instituições – disse o novo AGU.
Na representação à Comissão de Ética, Cardozo alega que a defesa que faz de Dilma não é “uma heresia capaz de exigir o exorcismo de quem a defende”, e tem natureza político-jurídica. O ex-ministro diz que recebeu as acusações de Medina Osório com “absoluta estupefação”, e sugeriu “empáfia” e “autoritarismo” de seu sucessor na AGU.

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