MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Medicamento que eleva chance de cura da hepatite C é entregue no Acre

Tratamento aumenta em 90% chance de cura da hepatite C, diz Saúde.
Mais de 260 pessoas devem ser beneficiadas inicialmente.

Quésia Melo Do G1 AC
Medicamentos contra Hepatite C aumentam em 90% a chance de cura (Foto: Diego Gurgel/ Secom)Medicamentos contra Hepatite C aumentam
em 90% a chance de cura
(Foto: Diego Gurgel/ Secom)
A Secretaria de Saúde do Acre entregou nesta quarta-feira (28) o primeiro lote de medicamentos que prometem elevar em 90% a chance de cura contra a hepatite C. Os remédios usados atualmente oferecem no máximo 50% de chance de cura. Os medicamentos são oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Nesta etapa, cerca de 263 pacientes devem ser beneficiados. De acordo com o secretário de saúde, Armando Melo, além de aumentar a chance de cura, os remédios provocam menos efeitos colaterais garantindo mais qualidade de vida ao paciente.
"Para uma pessoa o tratamento custaria R$ 300 mil, não havia como alguém normal ter acesso à medicação. Quero dizer que as pessoas fiquem tranquilas, pois se tiverem dúvidas se iriam receber o medicamento, todas vão receber", disse.
Para saber se podem tomar os medicamentos, os portadores da doença devem passar por uma série de exames, como eletrocardiograma, hemograma completo e elastrografia hepática, que mede o nível de fibrose no fígado. Segundo o secretário, as exigências foram estabelecidas pelo Ministério da Saúde.
Nesta fase, serão beneficiados pacientes que não podiam receber os tratamentos ofertados anteriormente, entre eles os portadores de coinfecção com o HIV, cirrose descompensada, pré e pós-transplante, e pacientes com má resposta à terapia com Interferon, ou que não se curaram com tratamento anterior.
"O processo e condições de cada paciente está sendo analisado para que ele possa receber. O tratamento dura de 12 a 24 semanas, pode ser menos tempo, mas depende da prescrição do médico. O remédio é um comprimido, o que a garante traquilidade, já que a pessoa vai poder tomar em casa. Isso também atinge também as pessoas que fizeram transplantes e hoje podem contar com essa medicação ", explicou o secretário.

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