Nesta
quarta-feira (28), o governo da Suíça anunciou que o ex-presidente da
CBF José Maria Marin aceitou ser extraditado para os Estados Unidos. Com
isso, as autoridades suíças aprovaram um procedimento simplificado de
extradição do brasileiro. Ele está preso em Zurique desde o dia 27 de
maio, acusado pelas autoridades americanas de envolvimento num esquema
de corrupção. Mais seis dirigentes também foram presos na ação. O pedido
de extradição dos Estados Unidos foi feito no dia 1º de julho. O
Departamento de Justiça da Suíça informou que Marin concordou na
terça-feira (27) em ser transferido para os EUA. Por razões de segurança
e privacidade, não serão divulgadas mais informações sobre a
transferência. Em nota, as autoridades afirmam que Marin é acusado de
receber "milhões de dólares de propina" de um esquema ligado a desvios
de dinheiro de vendas de direitos de transmissão de torneios da Copa
América de 2015, 2016, 2019 e 2023, além da Copa do Brasil entre 2013 e
2022. Ainda segundo a Justiça suíça, Marin havia inicialmente se
colocado contra a extradição, mas acabou concordando durante uma
audiência ontem. Ele deve ser levado aos Estados Unidos em um prazo de
dez dias. O ex-vice-presidente da Fifa Jeffrey Webb já havia sido
extraditado aos Estados Unidos, em julho. Mais cinco ex-executivos da
federação internacional continuam se posicionando contra suas
extradições e informaram que vão recorrer à Corte Criminal Federal. (JB)
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