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sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Secretário da Fazenda de Minas é condenado a prisão


José Afonso foi condenado pela Justiça Federal a 5 anos 8 meses de prisão por irregularidades financeiras no período em que foi presidente do Banco do Estado de Minas Gerais

por
Estadão Conteúdo
Publicada em TRIBUNA DA BAHIA
O secretário estadual da Fazenda do governo Fernando Pimentel (PT), José Afonso Bicalho, foi condenado pela Justiça Federal a 5 anos 8 meses de prisão por irregularidades financeiras no período em que foi presidente do Banco do Estado de Minas Gerais (Bemge), privatizado em 1998 durante o governo de Eduardo Azeredo (PSDB). Bicalho comandou o banco de 3 de janeiro de 1995 a 29 de junho de 1998.
A denúncia foi apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF) em 2008. Segundo a peça dos procuradores, Bicalho “respondeu por 25 operações irregulares no valor de R$ 129 milhões, sendo 11 de concessão (no valor de R$ 39 milhões) e 14 de renegociação (no valor de R$ 90 milhões). Conforme o processo, houve “infração grave na condução de interesses do Bemge, caracterizada pela inobservância a normas de boa gestão e de boa técnica bancária”. A decisão é da juíza Camila Franco e Silva Velano, da 4ª Vara da Justiça Federal em Belo Horizonte.
O secretário não quis comentar a decisão. Cabe recurso. Conforme os procuradores, pelo menos parte das operações autorizadas por Bicalho tinha objeção do corpo técnico do banco. Entre as instituições citadas que receberam recursos do Bemge estão outro banco, o Milbanco, liquidado pelo Banco Central em fevereiro de 1998.
O Bemge, segundo as investigações, fechou operação de crédito no valor de R$ 3,65 milhões no mercado interbancário com o Milbanco. Esse tipo de operação, normalmente, é feita para instituições com problemas de liquide. O Milbanco, assim como o Bemge, tinha sede em Belo Horizonte.

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