A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou nota no
final da tarde de ontem (28) na qual informa ter apresentado ao
Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro, “de forma
espontânea”, os contratos firmados por ela em gestões anteriores à
atual, de Marco Polo Del Nero. Na última quarta-feira (27), a CBF já
havia anunciado que reanalisaria “todos os contratos ainda vigentes e
remanescentes de períodos anteriores”. “O documento foi protocolado e
endereçado ao procurador-chefe do MPF no Rio de Janeiro. A CBF
manifestou apoio integral a toda e qualquer investigação e se colocou à
inteira disposição para esclarecimentos adicionais que se façam
necessários”, diz a nota. Contactada, a assessoria do MPF não foi
encontrada para confirmar o recebimento do documento. As medidas da
entidade máxima do futebol brasileiro foram motivadas pela prisão de seu
ex-presidente, José Maria Marin, na Suíça. Marin e outros seis
dirigentes da Fifa foram presos, acusados de extorsão, fraude e lavagem
de dinheiro, no que o Departamento de Justiça norte-americano chama de
“um esquema de 24 anos de enriquecimento por meio da corrupção no
futebol”. Outra medida tomada pela CBF até o momento foi o afastamento
de Marin do cargo de vice-presidente da entidade. Além disso, o prédio
da sede da CBF, batizado de “Sede José Maria Marin” na fachada,
amanheceu hoje sem o nome do dirigente. Marin também foi afastado
provisoriamente pela Fifa.
Marcelo Brandão, Agência Brasil
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