por
Lílian Machado e Raul Monteiro
Publicada em TRIBUNA DA BAHIA
Apesar de os oposicionistas ainda não assumirem oficialmente, o grupo
não deve concretizar a anunciada união para as eleições de 05 de
outubro. No plenário da Assembleia Legislativa ontem, eles já não
demonstravam a mesma afinidade das semanas anteriores. Enquanto não
chegam a um entendimento, na disputa para ter indicação do prefeito ACM
Neto (DEM), na cabeça de chapa, o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) e
o ex- governador Paulo Souto (DEM) se articulam para saírem com
candidaturas separadas.
A expectativa é de que a oposição reedite o mesmo contexto do pleito municipal de 2012, quando se aliaram apenas no segundo turno para construírem a vitória do DEM na capital baiana. Há quem diga que esse cenário facilita para o postulante do governador Jaques Wagner (PT), Rui Costa (PT), mas há também quem especule que um pacto entre eles, na segunda etapa, pode mudar a conjuntura da continuidade petista no estado. Até sexta-feira, porém, há ainda perspectivas de que esse panorama possa ser modificado, com as propostas que vêm sendo apresentadas internamente. O DEM já teria decidido que a candidatura do ex-governador à sucessão estadual é irreversível.
Os líderes democratas avaliaram que ele merece ser o candidato por liderar
as pesquisas. Além disso, acreditam que Souto sair fortalecido por
pertencer ao DEM, partido de Neto, e do prefeito de Feira de Santana,
José Ronaldo, que comandam os dois maiores colégios eleitorais do
estado. Porém, o prefeito negou ontem para a imprensa que houve
fechamento da questão.
Desfecho pode ocorrer até o final do dia
A busca
do DEM é por convencer o ex-ministro Geddel. Consta que ontem, Neto
teria se reunido com o líder peemedebista, a fim de aparar arestas e
persuadi-lo. Nos bastidores estariam em jogo até mesmo espaços na
prefeitura.
Rumores também indicam a oferta da vaga
ao Senado para o ex-ministro, mas ainda não se tem resposta. A
expectativa é de que um desfecho definitivo possa ocorrer até o final do
dia de hoje.
Caso Geddel não aceite, o DEM deve sair, até o momento,
apenas com o PSDB. Na campanha à Prefeitura de Salvador em 2012, ACM
Neto saiu inicialmente com o apoio dos tucanos e dos verdes, que
indicaram a vice, Célia Sacramento, e do PTN. O PMDB que saiu com Mário
Kertész se juntou ao grupo no segundo turno, mesmo assim dividido, uma
vez que o ex-candidato Mário Kertész apoiou o então candidato do PT,
Nelson Pelegrino. Na expectativa de se postular ao cargo de governador,
Geddel e seus aliados estariam tentando apresentar uma contraproposta a
ACM Neto. Eles querem mostrar a viabilidade da chapa e costuram
possíveis alianças partidárias, caso não consigam a indicação da
liderança democrata. Os peemedebistas já convidaram o PSC, de Eliel
Santana, que deseja sair ao Senado e confirmou o convite. Além disso, já
teriam tentado negociar com o PROS, do deputado federal Maurício
Trindade, que se despede do posto de secretário da Prefeitura de
Salvador.
Há rumores, inclusive, de que eles tentaram o apoio do PTN, do deputado estadual João Carlos Bacelar. Ele indicaria para a composição com Geddel o irmão, Maurício de Tude.
Os peemedebistas não revelam as negociações, mas outros partidos também estariam na conta de Geddel, como o PPS, do líder do governo na Câmara de Vereadores, vereador Joceval Rodrigues, e o PHS. O peemedebista pode ter o indicativo positivo ainda da Frente Partidária, formada pelo PRP, PTdoB, PSDC, PEN, PTC, PMN, e PPL.
A expectativa é de que a oposição reedite o mesmo contexto do pleito municipal de 2012, quando se aliaram apenas no segundo turno para construírem a vitória do DEM na capital baiana. Há quem diga que esse cenário facilita para o postulante do governador Jaques Wagner (PT), Rui Costa (PT), mas há também quem especule que um pacto entre eles, na segunda etapa, pode mudar a conjuntura da continuidade petista no estado. Até sexta-feira, porém, há ainda perspectivas de que esse panorama possa ser modificado, com as propostas que vêm sendo apresentadas internamente. O DEM já teria decidido que a candidatura do ex-governador à sucessão estadual é irreversível.
Desfecho pode ocorrer até o final do dia
Há rumores, inclusive, de que eles tentaram o apoio do PTN, do deputado estadual João Carlos Bacelar. Ele indicaria para a composição com Geddel o irmão, Maurício de Tude.
Os peemedebistas não revelam as negociações, mas outros partidos também estariam na conta de Geddel, como o PPS, do líder do governo na Câmara de Vereadores, vereador Joceval Rodrigues, e o PHS. O peemedebista pode ter o indicativo positivo ainda da Frente Partidária, formada pelo PRP, PTdoB, PSDC, PEN, PTC, PMN, e PPL.
Nenhum comentário:
Postar um comentário