Muitos afirmam ter que chegar durante a madrugada para obter serviços.
No Filipinho, as pessoas que procuram atendimento também reclamam.
Na Central de Marcação de Consultas, na Alemanha, gente de várias localidades esbarram na dificuldade de ajuda médica. "Tem gente que vem de Pedrinhas, outros lugares, e não consegue. Só vai para a tarde ou para o outro dia, de manhã", disse a cobradora Josiely Santos.
No local, as histórias contadas pelos pacientes são parecidas. "Desde o mês passado que tento, mas não consigo marcar. Disseram que era dia 1º, eu vim e nada. Antes, era dia 1º do mês passado. Eu vim e nada, e está assim, a gente não consegue", afirmou a dona de casa Jorgina Pereira.
No início de fevereiro a dona de casa Maria de Jesus consultou o médico. Fez os exames solicitados e agora não consegue retornar ao especialista. "Para você ver que é o retorno dos meus exames, para o médico avaliar. E eu não consigo marcar. Isso é um absurdo, uma verdadeira humilhação".
No Filipinho, as pessoas que procuram atendimento médico-psiquiátrico também reclamam da demora na marcação de consulta. Começa pelo horário de chegada ao Centro de Atendimento Integral à saúde da criança e do adolescente, onde são marcadas as consultas. Para garantirem as vagas, os pacientes precisam chegar de madrugada.
Quando amanhece. os pacientes ficam horas, em pé, em uma área coberta. O cansaço é visível. Outra denúncia é sobre a falta de medicamentos para os pacientes. A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de São Luís, que não se manifestou sobre os problemas mostrados.
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