Protesto reúne educadores da rede do estado, municipal e estudantes.
Grupo reivindica reposição de perdas salariais.

protesto no ES (Foto: Viviane Machado/ G1 ES)
A manifestação desta quarta-feira faz parte da agenda do movimento de greve e tinha como objtivo chamar a atenção das autoridades e da população para as reivindicações dos professores. Pais, alunos e membros do Sindicato dos Servidores Públicos do estado (Sindipúblicos) mostraram apoio ao movimento da categoria e participaram da passeata até o Palácio Anchieta.
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Em frente à sede do governo, os manifestantes gritavam palavras de
ordem e balançavam bandeiras e cartazes. A passagem de veículos ficou
interditada em todas as vias da região por cerca de 20 minutos e deixou
motoristas insatisfeitos. Apenas motocicletas passavam pela avenida.De acordo com manifestantes, um motorista ficou irritado com a interrupção e tentou furar o bloqueio formado pelos professores. Policiais militares que acompanhavam o movimento foram chamados para solucionar o problema, que foi resolvido após uma conversa entre os envolvidos. O motorista negou que tenha tentado sair com o veículo e todos foram liberados.
Greve dos Professores
Os professores da rede estadual estão em greve desde o dia 14 de abril. Mesmo declarada ilegal, a previsão era que a paralisação acabasse nesta terça-feira (29), porém, após assembleia realizada na manhã desta terça-feira, os professores decidiram manter a suspensão das atividades. Entre as reivindicações, estão melhores condições de trabalho, eleições para cargos de diretores, além da reposição das perdas salariais dos últimos anos.
A Secretaria de Estado da Educação (Sedu) informou à época que o órgão estava aberto á negociações e que as revindicação de correção salarial não podem ser feitas devido à legislação brasileira, que proíbe qualquer tipo de reajuste salarial em época de eleições.
O diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sindiupes) Jean Carlos de Jesus, informou que as revindicações foram parcialmente atendidas, porém, a principal causa ainda precisa ser revisada.” A negociação está lenta, mas parte da categoria já foi atendida. Entretanto a maior demanda, que é o reajuste inflacionário, ele não atendeu. Estados como Bahia, Paraná, São Paulo também já deram sequência nesse sentido. A lei eleitoral não impede que ele faça esse reajuste das perdas inflacionárias, que chega ao valor de 10%. Ainda temos a questão da eleição para diretor de escola, o plano de cargos de salários, e a situação das escolas, que estão carentes de reforma e nem quaras de esportes têm", disse.




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