Rígido controle impediu que animal entrasse na cadeia alimentar, diz JBS.
Inspetor do frigorífico notou que o animal não conseguia ficar de pé.
A produtora global de carnes JBS, dona da marca Friboi, confirmou nesta
terça-feira (29), em comunicado protocolado na Comissão de Valores
Mobiliários (CVM), que o animal sacrificado com suspeita de
Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB ou BSE, na sigla em inglês),
doença conhecida como 'Mal da Vaca Louca', foi identificado em uma
unidade da companhia em Mato Grosso. O caso foi reportado pelo
Ministério da Agricultura na semana passada
"O rígido controle sanitário desempenhado pela JBS em conjunto com os fiscais agropecuários do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) foi determinante para identificar com rapidez e eficiência o suposto caso atípico da BSE" afirmou a JBS.
"A rígida fiscalização sanitária e a capacidade técnica da equipe impediu que o produto chegasse ao consumidor final, garantindo um total controle sanitário e alimentar", acrescentou a empresa.
Um fiscal agropecuário encontrou um bovino caído durante fase de inspeção pré-abate. O animal não conseguia ficar de pé, um dos sintomas da doença. Diante disso, o fiscal enviou o bovino para um abate de emergência e foram colhidas amostras do cérebro do animal para análises, destaca o Valor Online.
Investigação
Segundo o Ministério da Agricultura, o animal tinha 12 anos de idade e não apresentava sintomas de "distúrbios neurológicos". O bovino analisado foi enviado para abate no dia 19 de março. O caso aconteceu no município de Porto Esperidião, fronteira com a Bolívia, segundo reportagem do Globo Rural.
"As investigações de campo indicam tratar-se de uma única suspeita de caso atípico de EEB, já que o animal foi criado exclusivamente em sistema extensivo (a pasto e sal mineral) e foi abatido em idade avançada, com cerca de12 anos de idade. Essas são as principais características de um caso atípico de EEB, pois ocorre de forma esporádica e espontânea, não relacionada à ingestão de alimentos contaminados", informou o governo, acrescentando que por precaução, "todos os animais contemporâneos ao caso provável foram identificados individualmente e interditados".
Após os testes iniciais feitos em um laboratório no Brasil, constou-se a presença do príon no cérebro da vaca. O príon é o agente causador do mal da 'vaca louca'.
A confirmação oficial de que foi mesmo um caso atípico da doença, porém, só deve ocorrer após os resultados dos exames realizados no laboratório de referência internacional da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em Weybridge, na Inglaterra.
Procurado pelo G1 nesta terça-feira, o ministério informou que só voltará a comentar o caso após receber os resultados do exames.
O ministério afirma que o sistema de defesa sanitária animal brasileiro relacionado à EEB já está consolidado há décadas e que o Brasil está classificado como país com risco insignificante para a doença perante a OIE.
JBS não acredita em impacto nas exportações
No comunicado divulgado nesta terça-feira ao mercado, a JBS avalia que o caso de
Mato Grosso não deve representar "qualquer impacto" nas exportações brasileiras ou no
consumo de carne no mercado interno.
"Sempre investimos no controle sanitário de nossas unidades e essa prática continuará sendo
adotada por considerarmos esse um pilar fundamental da confiança que levamos até os
consumidores”, disse Miguel Gularte, presidente da JBS Mercosul.
"O rígido controle sanitário desempenhado pela JBS em conjunto com os fiscais agropecuários do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) foi determinante para identificar com rapidez e eficiência o suposto caso atípico da BSE" afirmou a JBS.
"A rígida fiscalização sanitária e a capacidade técnica da equipe impediu que o produto chegasse ao consumidor final, garantindo um total controle sanitário e alimentar", acrescentou a empresa.
Um fiscal agropecuário encontrou um bovino caído durante fase de inspeção pré-abate. O animal não conseguia ficar de pé, um dos sintomas da doença. Diante disso, o fiscal enviou o bovino para um abate de emergência e foram colhidas amostras do cérebro do animal para análises, destaca o Valor Online.
Investigação
Segundo o Ministério da Agricultura, o animal tinha 12 anos de idade e não apresentava sintomas de "distúrbios neurológicos". O bovino analisado foi enviado para abate no dia 19 de março. O caso aconteceu no município de Porto Esperidião, fronteira com a Bolívia, segundo reportagem do Globo Rural.
"As investigações de campo indicam tratar-se de uma única suspeita de caso atípico de EEB, já que o animal foi criado exclusivamente em sistema extensivo (a pasto e sal mineral) e foi abatido em idade avançada, com cerca de12 anos de idade. Essas são as principais características de um caso atípico de EEB, pois ocorre de forma esporádica e espontânea, não relacionada à ingestão de alimentos contaminados", informou o governo, acrescentando que por precaução, "todos os animais contemporâneos ao caso provável foram identificados individualmente e interditados".
Após os testes iniciais feitos em um laboratório no Brasil, constou-se a presença do príon no cérebro da vaca. O príon é o agente causador do mal da 'vaca louca'.
A confirmação oficial de que foi mesmo um caso atípico da doença, porém, só deve ocorrer após os resultados dos exames realizados no laboratório de referência internacional da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em Weybridge, na Inglaterra.
Procurado pelo G1 nesta terça-feira, o ministério informou que só voltará a comentar o caso após receber os resultados do exames.
O ministério afirma que o sistema de defesa sanitária animal brasileiro relacionado à EEB já está consolidado há décadas e que o Brasil está classificado como país com risco insignificante para a doença perante a OIE.
JBS não acredita em impacto nas exportações
No comunicado divulgado nesta terça-feira ao mercado, a JBS avalia que o caso de
Mato Grosso não deve representar "qualquer impacto" nas exportações brasileiras ou no
consumo de carne no mercado interno.
"Sempre investimos no controle sanitário de nossas unidades e essa prática continuará sendo
adotada por considerarmos esse um pilar fundamental da confiança que levamos até os
consumidores”, disse Miguel Gularte, presidente da JBS Mercosul.
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