MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 6 de abril de 2014

No Recife, projeto transforma a beira do Capibaribe em praia


Moradores de diferentes bairros se unem para pedir limpeza do rio.
Piscinas plásticas, cadeiras e barracas de sol foram armadas no Coque.

Do G1 PE

Margem do Rio Capibaribe na altura do Coque, no Recife, foi transforamada em praia urbana (Foto: Katherine Coutinho/G1)Margem do Rio Capibaribe na altura do Coque, no Recife, foi transforamada em praia urbana.
(Foto: Katherine Coutinho/G1)
A margem do Rio Capibaribe, junto à ponte Gregório Bezerra, no Coque, região central do Recife, foi transformada em uma praia neste domingo (6). Cadeiras, guarda-sóis, piscinas plásticas e música davam o clima de festa, que agradou moradores e encantou quem participa pela primeira vez do projeto 'Praias do Capibaribe', que chega a sua 18ª edição.
Neste domingo, o projeto Som na Rural, do produtor cultural Roger de Renor, se uniu à festa da margem do rio. O estudante Bruno Fonseca é já um frequentador assíduo do 'Praias do Capibaribe' e gostou da união dos dois projetos. "É muito legal essa interação social entre diferentes bairros. É muito bom unir ideias, juntar dois projetos interessantes”, conta.
Weudja e Lucilene [esquerda] juntaram as amigas para aproveitar o domingo (Foto: Katherine Coutinho/G1)Weudja e Lucilene [esquerda] juntaram as amigas para
aproveitar o domingo. (Foto: Katherine Coutinho/G1)
As piscinas plásticas viraram domínio das crianças, que brincavam e se revezavam. Em volta, os adultos preferiam banho de mangueira e aproveitavam a conveniência da barraquinha montada pelo grupo do ‘Eu quero nadar no Capibaribe, e você?’, com bebidas e comidas típicas do clima praieiro. Nascida e criada no Coque, na Ilha de Joana Bezerra, a autônoma Weudja Shirley reuniu as amigas para aproveitar a festa. "Tem que repetir sempre aqui, está sendo divertido. Nunca imaginei que poderia ser tão bom ficar aqui na beira do rio", admite Weudja.
Acostumada a nadar no rio na infância, a também autônoma Jucilene Pinheiro sentiu saudades do tempo em que dava para mergulhar o no Rio Capibaribe. "Era maravilhoso, muito melhor que banho de mar. Precisam limpar mesmo e fazer mais festa que nem essa. Só assim a gente tem divertimento aqui no Coque", afirma.
O líder comunitário Rodrigo Barbosa, morador do bairro há mais de 40 anos, estava encantado com a festa, que reunia moradores da comunidade e também de outras localidades do Recife. “Para mim, está sendo maravilhoso. É uma forma de mostrarmos a sociedade que existe um jeito melhor de cuidar do rio e também de lembrar que existem pessoas que moram perto dele. Assim, conseguimos educar todos, quem mora perto e quem só passa”, acredita Barbosa.
Para o engenheiro de software Rodrigo Lapenda, a ideia já está se espalhando. “Isso tem que acontecer muitas vezes mesmo. A gente aqui senta e conversa com o pessoal do Coque, como se estivesse na praia. Agora, tem é que limpar o rio. Essa devia ser a prioridade de qualquer governo”, defende Lapenda.
Para o engenheiro de software Rodrigo Lapenda [E], prioridade agora é limpar o rio (Foto: Katherine Coutinho/G1)Para o engenheiro de software Rodrigo Lapenda [D], prioridade agora é limpar o rio.
(Foto: Katherine Coutinho/G1)

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