Mulher de 48 queria curar forte alergia com espécie de tratamento espiritual.
Odor de corpo foi sentido por vizinhos; caso ocorreu na cidade de Varzedo.
Uma mulher conhecida pelo apelido de "Maria Curandeira" foi presa em
flagrante suspeita de matar a comericante Silene Silva de Roma
Gonçalves, 48 anos, natural de Nazaré das Farinhas, durante um ritual de
cura no municício de Varzedo, interior da Bahia. De acordo com a
polícia, a vítima teria pago cerca de R$ 250 para sessões de tratamento
espiritual para curar uma alergia.
Segundo o delegado Luis Carlos Freaza, a curandeira disse que a vítima desmaiu no momento em que era incensada. Ela tentou reanimar a paciente colocando o álcool próximo ao nariz, na tentativa de que ela respirasse. No processo de reanimação, o álcool teria respingado, caindo nas brasas do incenso, o que formou uma forte chama, queimando o rosto da comerciante.
"Maria Curandeira" escondeu o corpo da vítima em sua própria casa por dois dias, localizada no povoado de Alto da Alegria, na zona rural da cidade, quando o cheiro forte chamou a atenção dos moradores. A polícia foi acionada e prendeu a senhora em flagrante no sábado (5).
Estavam presentes no ritural filho e sobrinho da curandeira e a irmã da vítima. Em depoimento, a irmã disse que não viu o que aconteceu porque entrou em transe e teria "recebido um santo". Ao despertar, percebeu a irmã morta. Já o filho e o sobrinho da suspeita confirmam a versão da curandeira. Nenhum dos três denunciou a morte.
A vítima, Silene Gonçalves, morava em Costa de Juerana, em Santo Antônio de Jesus, e pertencia à religião do candomblé, informa o delegado. Segundo a polícia, ela passou a procurar curandeiras que tentassem resolver o seu problema de saúde após ouvir de um pai de santo em Salvador que a forte alergia era fruto de um "encosto".
Silene Gonçaves chegou à curandeira suspeita através da vizinha de prenome Luciana, conhecida como 'Neguinha'. Após o crime, a vizinha fugiu. A polícia faz buscas pelo paradeiro dela para que o seu testemunho seja anexado às investigações.
Maria foi autuada em flagrante por homicídio qualificado e está detida no complexo policial de Santo Antônio de Jesus, até ser transferida para um presídio em Valença ou Salvador. O filho e o sobrinho serão autuados por ocultação de cadáver, afirma o delegado.
Segundo o delegado Luis Carlos Freaza, a curandeira disse que a vítima desmaiu no momento em que era incensada. Ela tentou reanimar a paciente colocando o álcool próximo ao nariz, na tentativa de que ela respirasse. No processo de reanimação, o álcool teria respingado, caindo nas brasas do incenso, o que formou uma forte chama, queimando o rosto da comerciante.
"Maria Curandeira" escondeu o corpo da vítima em sua própria casa por dois dias, localizada no povoado de Alto da Alegria, na zona rural da cidade, quando o cheiro forte chamou a atenção dos moradores. A polícia foi acionada e prendeu a senhora em flagrante no sábado (5).
Estavam presentes no ritural filho e sobrinho da curandeira e a irmã da vítima. Em depoimento, a irmã disse que não viu o que aconteceu porque entrou em transe e teria "recebido um santo". Ao despertar, percebeu a irmã morta. Já o filho e o sobrinho da suspeita confirmam a versão da curandeira. Nenhum dos três denunciou a morte.
A vítima, Silene Gonçalves, morava em Costa de Juerana, em Santo Antônio de Jesus, e pertencia à religião do candomblé, informa o delegado. Segundo a polícia, ela passou a procurar curandeiras que tentassem resolver o seu problema de saúde após ouvir de um pai de santo em Salvador que a forte alergia era fruto de um "encosto".
Silene Gonçaves chegou à curandeira suspeita através da vizinha de prenome Luciana, conhecida como 'Neguinha'. Após o crime, a vizinha fugiu. A polícia faz buscas pelo paradeiro dela para que o seu testemunho seja anexado às investigações.
Maria foi autuada em flagrante por homicídio qualificado e está detida no complexo policial de Santo Antônio de Jesus, até ser transferida para um presídio em Valença ou Salvador. O filho e o sobrinho serão autuados por ocultação de cadáver, afirma o delegado.
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