Em assembleia realizada na última sexta-feira (28), em Salvador,
sindicatos de setores do funcionalismo público decidiram paralisar as
atividades mais uma vez. A paralisação será nesta quarta (02) e deve
atingir praticamente todos os órgãos estaduais, como a UESC, hospitais,
judiciário. Em colégios estaduais da capital e interior, por exemplo, 45
mil professores vão cruzar os braços. Na UESC, os docentes apoiam o
movimento, mas não vão aderir à paralisação. No entanto, os servidores
administrativos prometem para os trabalhos durante todo o dia. No
encontro da última semana, segundo a Central dos Trabalhadores do
Brasil, que lidera o movimento, participaram representantes da FETRAB,
da Associação dos Funcionários Públicos, da CTB, do Poder Judiciário
(SINPOJUD), em educação (APLB), da saúde (SINDSAÚDE-BA), da Polícia
Civil (SINDPOC), do sistema penitenciário (SINSPEB), dos analistas
técnicos (ATEBA), dos técnicos da UNEB (SINTEST-UNEB), do IRDEB
(SINTERP), dos fiscais (ASSERF e AFA) da Polícia Militar (ASPOL e
Associação dos PMs da Reserva), dos fazendários (SINDSEFAZ), dos
servidores do DERBA (ASDERBA) e dos funcionários do IPAC (ASFI). Em
comunicado, a entidade afirmou que os trabalhadores “estão dispostos a
ir para enfrentamento na luta pelo reajuste linear retroativo à
data-base, em janeiro, e pelo pagamento da URV”. Esses pontos são os
principais de uma extensa pauta de reivindicação.
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