Polícia também investiga sumiço de imagens da agência em Tocantinópolis.
Dinheiro desviado na fraude chega a R$ 73 milhões.
A Polícia Federal deu início à operação Éskhara, no último sábado (18), com o objetivo de desarticular uma organização que realizou uma fraude de R$ 73 milhões
na Caixa Econômica Federal (CEF), por meio de um falso prêmio da
Mega-Sena no fim do ano passado. O caso aconteceu em Tocantinópolis, no
norte do Tocantins. O gerente da agência e um suplente de deputado
federal do Maranhão estão presos. Outros quatro homens com mandado de
prisão preventiva continuam foragidos: Thales Henrique de Freitas,
Antônio Rodrigues Filho e os irmãos Alberto Nunes Tujeiro e Paulo André
Pinto Tujeiro.
A polícia ainda vai investigar o desaparecimento das imagens do circuito de segurança da agência em Tocantinópolis. As cenas que mostram a movimentação na agência sumiram três dias depois do depósito do dinheiro, realizado no dia 5 de dezembro do ano passado. Segundo a Caixa, apenas o gerente e três vigilantes teriam a senha que dá acesso ao sistema de segurança. Um dos vigilantes, que teve movimentação na conta, está sendo investigado. Todos foram ouvidos e negaram a participação. Além disso, outras falhas no sistema da agência, na semana em que o valor foi retirado, também devem ser apuradas.
Segundo a Policia Federal, R$ 43 milhões foram parar em uma conta em São Luís (MA). Cerca de R$ 3,5 milhões, no Ceará e outros R$ 750 mil, em uma conta na Bahia. Para a polícia, o suplente de deputado federal pelo Maranhão, Ernesto Vieira Carvalho Neto, que também está preso, seria o chefe da quadrilha. Só em uma conta dele no Maranhão, teriam sido depositados R$ 13 milhões. Ernesto foi preso tentando fugir em um avião, comprado em janeiro deste ano no valor de R$ 380 mil. Dados da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), apontam Renato Bernardo Figueira como o dono da aeronave. Ele também está sendo investigado.
A Polícia Federal informou que o inquérito sobre o golpe milionário foi encaminhado para a Justiça. As investigações continuam. O caso também está sendo acompanhado pelo Ministério Público Federal.
Paulo André Pinto Tujeiro, suspeito na fraude da
Caixa, continua foragido (Foto: Divulgação)
De acordo com as investigações, Thales e Paulo André teriam recebido
parte do dinheiro desviado. Já Antônio Rodrigues Filho, que também seria
um dos beneficiados, foi o responsável pela compra de sete carros de
luxo em uma revendedora em Goiânia. Segundo a polícia, há suspeita também de que parte do dinheiro foi investido na compra de imóveis.Caixa, continua foragido (Foto: Divulgação)
A polícia ainda vai investigar o desaparecimento das imagens do circuito de segurança da agência em Tocantinópolis. As cenas que mostram a movimentação na agência sumiram três dias depois do depósito do dinheiro, realizado no dia 5 de dezembro do ano passado. Segundo a Caixa, apenas o gerente e três vigilantes teriam a senha que dá acesso ao sistema de segurança. Um dos vigilantes, que teve movimentação na conta, está sendo investigado. Todos foram ouvidos e negaram a participação. Além disso, outras falhas no sistema da agência, na semana em que o valor foi retirado, também devem ser apuradas.
PF investiga o desaparecimento de imagens das
câmeras de segurança da agência de
Tocantinópolis (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Os R$ 73 milhões foram depositados na agência da Caixa Econômica
Federal, em Tocantinópolis, a 531 km de Palmas. O gerente da agência,
Robson Pereira do Nascimento, continua preso na Casa de Prisão
Provisória de Araguaína. Segundo a polícia, ele facilitou o golpe. Foi
através da senha dele que o grupo conseguiu sacar o dinheiro de um
prêmio da Mega-Sena que nunca existiu. A quantia milionária foi
depositada na conta de um falso ganhador. O dinheiro, que foi
transferido primeiro para sete contas, hoje já pode estar em mais de 200
contas bancárias espalhadas pelo país.câmeras de segurança da agência de
Tocantinópolis (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Segundo a Policia Federal, R$ 43 milhões foram parar em uma conta em São Luís (MA). Cerca de R$ 3,5 milhões, no Ceará e outros R$ 750 mil, em uma conta na Bahia. Para a polícia, o suplente de deputado federal pelo Maranhão, Ernesto Vieira Carvalho Neto, que também está preso, seria o chefe da quadrilha. Só em uma conta dele no Maranhão, teriam sido depositados R$ 13 milhões. Ernesto foi preso tentando fugir em um avião, comprado em janeiro deste ano no valor de R$ 380 mil. Dados da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), apontam Renato Bernardo Figueira como o dono da aeronave. Ele também está sendo investigado.
A Polícia Federal informou que o inquérito sobre o golpe milionário foi encaminhado para a Justiça. As investigações continuam. O caso também está sendo acompanhado pelo Ministério Público Federal.
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