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Se os rolezinhos forem mesmo um movimento de protesto contra
o apartheid social, como querem alguns setores progressistas, a pesquisa
Datafolha sobre o fenômeno do verão vem confirmar que a população da cidade é
bem conservadora: 82% dos paulistanos se dizem contra os encontros de jovens da
periferia em shopping centers. A condenação da atividade é geral, sob qualquer
recorte que se faça da pesquisa com 799 moradores da capital maiores de 16
anos.
A média dos que apoiam as reuniões é de meros 11% e aumenta
muito pouco -considerada a margem de erro da pesquisa, de quatro pontos
percentuais, para baixo ou para cima- mesmo entre aqueles dos quais seria de
esperar certa aprovação.
Moradores da zona leste, o maior bolsão de exclusão social
da cidade? Apenas 8% de aprovação, a menor de todas. Jovens? Só 18% dos que têm
até 24 anos se declaram favoráveis aos rolezinhos. Além deles, os maiores
contingentes de apoio -ainda assim, uma franca minoria- se encontram entre os
mais ricos (16% entre os que ganham mais de dez salários mínimos mensais) e mais
escolarizados (14% dos que têm nível universitário).
A hipótese mais provável para essa aprovação ligeiramente
superior entre os de maior renda e maior escolaridade é que haja entre eles um
número maior de pessoas "de esquerda". Ou seja, mais propensas a
adotar a explicação de que os rolezinhos são uma reação organizada de jovens
contra a exclusão social e a discriminação racial.(Folha de São Paulo)
BLOG DO CORONEL
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