Inquérito apurava uso de transporte oficial do governo para fins particulares.
Promotoria aceitou justificativa de que uso seria por questões de segurança.
Sérgio Cabral (GloboNews
) (Foto: Reprodução Globo News)
O Ministério Público do Rio de Janeiro
(MP-RJ) arquivou o inquérito sobre o uso de helicópteros oficiais pelo
governador Sérgio Cabral. Após análise das planilhas de voos e das
explicações apresentadas pelo estado, a promotoria entendeu que a
utilização do transporte se justificava, por questões de segurança e
otimização de tempo. O caso foi arquivado na sexta-feira (17).) (Foto: Reprodução Globo News)
O MP também entendeu que as medidas de combate ao tráfico de drogas por Cabral geram riscos ao governador. O G1 entrou em contato com a assessoria de imprensa do governo do estado, que informou que não vai se pronunciar sobre o caso.
As investigações do Ministério Público inicialmente apuravam a denúncia de que o governador estaria usando o helicóptero oficial para fins particulares. Em dezembro, o governador defendeu o uso durante os fins de semana, com justificativa de que utilizava o transporte por questões de segurança. Ele falou sobre o tema após a publicação de uma reportagem do site da Folha de São Paulo, que dizia que o governador havia voltado a utilizar as aeronaves para viajar com a família, após protestos contra sua administração.
"Infelizmente, o fato de ser governador me impõe para enfrentar a segurança pública, a marginalidade , o tráfico de drogas. Para ganhar esse jogo, que é um jogo muito difícil , de muita luta, o Gabinete Militar impõe a mim e à minha família restrições. Eu tenho que segui-las por uma questão de segurança", declarou na época.
A reportagem informava que as viagens foram realizadas entre outubro e novembro deste ano para Mangaratiba, na Costa Verde do Rio, onde o governador tem uma casa de praia.
Regulamentação do uso de helicópteros
Em agosto, foi publicado no Diário Oficial um decreto que regulamenta o uso dos helicópteros oficiais do governo do estado do Rio de Janeiro. De acordo com a publicação, as aeronaves podem ser utilizadas pelo governador, vice-governador, chefes de poderes, secretários e presidentes de autarquias.
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