Graça Foster e Dilma Rousseff: duas empulhações como gestoras.
O primeiro prejuízo registrado em treze anos pela Petrobras, no segundo
trimestre de 2012, foi bem aceito pelo mercado, que viu os números como um
reflexo mais próximo da realidade da estatal. Mas, um ano depois, o olhar dos investidores passou a ser novamente de
desconfiança. No segundo trimestre de 2013, o resultado foi salvo por uma
estratégia de "hedge cambial" (proteção contra a variação cambial) e venda de
ativos na África.
No terceiro trimestre, sem conseguir fechar a venda de mais ativos para
reduzir o mau desempenho (queda de 39% do lucro), uma nova fórmula automática
para equiparar o preços dos combustíveis com o mercado internacional foi
prometida, o que evitou a queda das ações. Adiada por várias vezes e depois anunciada como não sendo mais automática, a
fórmula não teve seus parâmetros divulgados e caiu em descrédito. Em apenas uma
dia, o valor de mercado da estatal caiu R$ 24 bilhões.
Desde que Graça Foster assumiu a companhia, em fevereiro de 2012, o valor das ações
da Petrobras caiu 27%. Segundo analistas, o quarto trimestre deve ter sido ser "salvo" pela venda de
US$ 2,6 bilhões em ativos no Peru.
Por outro lado, será nesse trimestre que a empresa vai contabilizar o cheque
de R$ 6,5 bilhões pela compra de 40% do campo de Libra, no primeiro leilão do
pré-sal, além das compras que fez na 12ª rodada de licitações de blocos da ANP
(Agência Nacional do Petróleo) e o expressivo aumento de importações de diesel e
gasolina. (Folha de São Paulo)
BLOG DO CORONEL
Nenhum comentário:
Postar um comentário