Acusado de improbidade administrativa, novo ministro da Saúde da Dilma bota a empresa no nome da esposa. É a velha e conhecida ética petista.
Convidado pela presidente Dilma
Rousseff para assumir o Ministério da Saúde no lugar de Alexandre
Padilha, Arthur Chioro disse ontem que pediu afastamento da empresa de
consultoria da qual era sócio-diretor desde 1997, mas que cedeu as ações
para sua mulher, Roseli Regis dos Reis, que passa agora a ser a sócia
majoritária.
"Dei entrada na Junta Comercial do
Estado de São Paulo com o pedido de afastamento da direção da empresa e
estou me desvinculando formalmente da Consaúde", disse Chioro. "Nossos
dois últimos clientes privados tiveram seus contratos encerrados em 31
de dezembro de 2013", completou. O
futuro ministro não vê "nenhuma irregularidade" em ser sócio de uma
consultoria que atua na área da saúde ao mesmo tempo em que ocupa o
cargo de secretário municipal de Saúde em São Bernardo do Campo (SP). Além disso, explica, sua empresa "vinha com um movimento pequeno desde 2009 e, nesse momento, está praticamente desativada".
Em setembro do ano passado, o
Ministério Público de São Paulo instaurou um inquérito civil para
investigar a possibilidade de improbidade administrativa na gestão de
Chioro. De acordo com a Promotoria, a atuação concomitante nas
atividades de secretário municipal e consultor infringe a Lei Orgânica
de São Bernardo do Campo.
O secretário afirmou ainda "ter
juízo" e por isso não confirmou o convite para assumir o ministério. No
entanto, disse que pediu seu desligamento formal da empresa "por
exigência da legislação federal" para "evitar qualquer aborrecimento ou
dor de cabeça". (Folha de São Paulo)
BLOG DO CORONEL
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