MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Acusado de improbidade administrativa

Acusado de improbidade administrativa, novo ministro da Saúde da Dilma bota a empresa no nome da esposa. É a velha e conhecida ética petista.


Convidado pela presidente Dilma Rousseff para assumir o Ministério da Saúde no lugar de Alexandre Padilha, Arthur Chioro disse ontem que pediu afastamento da empresa de consultoria da qual era sócio-diretor desde 1997, mas que cedeu as ações para sua mulher, Roseli Regis dos Reis, que passa agora a ser a sócia majoritária.

"Dei entrada na Junta Comercial do Estado de São Paulo com o pedido de afastamento da direção da empresa e estou me desvinculando formalmente da Consaúde", disse Chioro. "Nossos dois últimos clientes privados tiveram seus contratos encerrados em 31 de dezembro de 2013", completou. O futuro ministro não vê "nenhuma irregularidade" em ser sócio de uma consultoria que atua na área da saúde ao mesmo tempo em que ocupa o cargo de secretário municipal de Saúde em São Bernardo do Campo (SP). Além disso, explica, sua empresa "vinha com um movimento pequeno desde 2009 e, nesse momento, está praticamente desativada".

Em setembro do ano passado, o Ministério Público de São Paulo instaurou um inquérito civil para investigar a possibilidade de improbidade administrativa na gestão de Chioro. De acordo com a Promotoria, a atuação concomitante nas atividades de secretário municipal e consultor infringe a Lei Orgânica de São Bernardo do Campo.

O secretário afirmou ainda "ter juízo" e por isso não confirmou o convite para assumir o ministério. No entanto, disse que pediu seu desligamento formal da empresa "por exigência da legislação federal" para "evitar qualquer aborrecimento ou dor de cabeça". (Folha de São Paulo)
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