Idaílson José Vilas Boas Macedo, auxiliar da ministra Ideli Salvatti, foi exonerado do cargo após 'Estado' revelar suposto envolvimento com organização suspeita de fraudes em fundos de pensão
Fábio Fabrini, Andreza Matais e Fausto Macedo
Brasília - A ministra Ideli Salvatti, da Secretaria de
Relações Institucionais da Presidência (SRI), demitiu no início da noite
desta sexta-feira, 20, o assessor especial Idaílson José Vilas Boas
Macedo. A decisão foi tomada após o estadao.com.br revelar que, segundo o inquérito da Operação Miqueias, da Polícia Federal, o assessor atuava como lobista da quadrilha acusada de pagar propina a prefeitos para direcionar investimentos de fundos de pensão municipais.
Idaílson é filiado ao PT de Goiás e foi nomeado assessor da SRI em março do ano passado. Segundo a PF, intermediava negociações entre prefeitos e um "pastinha", como são chamados os aliciadores do esquema. Negociações teriam ocorrido dentro do Palácio do Planalto. Procurado, Idaílson não foi localizado. A reportagem deixou recados na caixa postal de seu celular e no seu local de trabalho.
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