MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Posto de saúde de Pelotas pede para pacientes levarem curativos de casa


Faltam materiais básicos em unidades de saúde do município no Sul do RS.
Prefeitura diz que fornecimento atrasou devido a problemas na licitação.

Do G1 RS

Postos de saúde de Pelotas, no Sul do Rio Grande do Sul, estão sendo obrigados a suspender atendimentos simples por causa da falta de material básico de enfermagem. Em algumas unidades, os pacientes precisam trazer de casa o próprio curativo, como mostra a reportagem do RBS Notícias (veja o vídeo).
Ilustrativa da precariedade da saúde pública, a situação ocorre no posto Dr. Breno Antunes Nunes, na praia do Laranjal. A única unidade de saúde do bairro onde vivem 12 mil pessoas não tem gaze. “Nós orientamos o paciente a tentar trazer de casa algum material básico de curativo”, diz o médico que atende no local, Rodrigo Feijó.
Falta material básico também em outros postos de saúde do município. De acordo com funcionários de uma unidade, apenas um rolo de gaze é entregue por mês no local, quando seriam necessários pelo menos seis ou sete para dar conta da demanda no período.
Na unidade Navegantes, o aparelho de esterilização está quebrado. Também faltam luvas e medicamentos básicos, como sulfato ferroso, além de material para exames. Um cartaz na parede avisa os pacientes que os testes de pré-câncer foram interrompidos. “As escovas que servem para coletar o pré-câncer da mulher, a gente está sem há aproximadamente um mês. Estamos tendo que remarcar para daqui a um mês”, diz o médico Anderson Souza Silva.
Segundo a Secretaria de Saúde, o problema da falta de materiais básicos de enfermagem atinge toda a rede do município, que possui 50 unidades. O fornecimento do material atrasou por problemas na licitação e a previsão é de que os estoques sejam regularizados em 15 dias. “Teve problemas técnicos em um dos processos, e o outro não teve empresas que quisessem nos vender. Estamos também comprando por dispensa de licitação”, diz a secretária de saúde, Arita Bergman.

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