Cardozo diz que Sergipe é o que mais se aproxima da média internacional.
Estado vai receber cerca de R$ 50 milhões do Brasil Mais Seguro.
José Eduardo Cardozo e Jackson Barreto analisam dados da violência em SE (Foto: Marina Fontenele/G1)
Sergipe aderiu ao programa Brasil Mais Seguro, iniciativa proposta pelo Governo Federal
que pretende diminuir os índices de criminalidade e impunidade no país.
O ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, esteve em Aracaju
na tarde desta sexta-feira (27) para firmar o acordo com os
representantes da polícia e do Judiciário.Para o ministro, a redução da violência é um dos maiores desafios do Brasil. “Sergipe tem um bom índice de homicídios, se comparado com o restante do país. Nós temos dados de estados brasileiros que têm cerca de 70 homicídios a cada 100 mil habitantes enquanto o nível internacional é de menos de 10. Ou seja, a maior parte das cidades brasileiras está totalmente fora desse limite. Hoje, nós não temos nenhum estado brasileiro dentro desse padrão internacional, somente Sergipe está próximo desse número e tem aproximadamente 11 homicídios”, analisa Cardozo.
A região Nordeste foi a primeira a receber os investimentos desse programa por causa do crescente número de homicídios. Em Alagoas, por exemplo, houve redução de 8,4% nos casos de crimes violentos no período de um ano.
Policiais acompanham solenidade de acordo do Brasil Mais Seguro (Foto: Marina Fontenele/G1)
Os investimentos previstos com a adesão do acordo somam R$ 50 milhões e
serão distribuídos em 15 projetos. “Desses, R$ 26 milhões vão ser
utilizados na compra de equipamentos de comunicação digital com
cobertura em praticamente todos os 75 municípios sergipanos. As
informações serão integradas de forma muito rápida, o que vai agilizar
nos resultados das operações”, afirma Jackson Barreto, governador em exercício de Sergipe. Ele disse ainda que vai realizar concurso público para aumento do efetivo policial.O prefeito de Aracaju, João Alves Filho, pediu apoio no combate ao tráfico de drogas na capital. “São locais que deveriam ser utilizados pelas famílias como símbolo de qualidade de vida, mas que acabaram se tornando ponto para o crime. As drogas são hoje como a peste na Idade Média dizimando os nossos jovens e criança e isso precisa acabar”, destaca.
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