Equipamento é boa oportunidade para quem quer começar um negócio.
Empresário faz 4 mil displays e fatura R$ 30 mil por mês.
A máquina de dobrar plástico, por exemplo, faz caixas, bandejas, porta-retratos, urnas e expositores. A dobra é feita por calor. A máquina funciona com um fio de niquel cromo, que esquenta até mil graus.
A chapa de plástico é colocada em cima do fio já quente e o plástico amolece. Depois, é necessário ir no gabarito e formar o ângulo, esperar um pouquinho para esfriar e fica pronto, sem nenhuma marca, um display de propaganda.
Quem desenvolveu a máquina foi o técnico em eletrônica Alexandre Paschoalino, que era dono de uma empresa de comunicação visual e precisava de um equipamento para dobrar as peças. Ele investiu R$ 30 mil em matéria-prima e testes, e, em três meses, fez a máquina. Em julho de 2012, Alexandre e a irmã Ana Paula lançaram o equipamento.
“O mercado é bastante amplo, porque ele pode não só atuar em comunicação visual como com brindes, fotografia, decoração, imobiliário, o ramo é bem amplo”, disse Ana Paula. “A gente criou uma máquina que não tinha no mercado, fácil de manipular, de baixo investimento e que ganha muita produtividade. Ajuda muito meu cliente final. Eu acredito que seja assim: inovação e identificação da necessidade do cliente.”
A estrutura da máquina é toda de madeira cortada em uma serra eletrônica. Na hora de montar, não vai um pingo de cola. Os pedaços, 20 ao todo, são todos encaixados e parafusados. Depois é instalada a central de controle e o fio de metal. O equipamento tem um gabarito para regular o ângulo da dobra - aberto, reto, fechado.
A máquina trabalha com qualquer tipo de plástico. Desde 0,5 mm de espessura, que se transforma, por exemplo, numa etiqueta de preço, até plástico super-resistente de dois centímetros de espessura, para fazer bancos.
São quatro modelos do equipamento. O mais barato dobra peças de até 60 cm de comprimento e custa R$ 2.780. Os modelos a partir de R$ 5 mil dobram peças de até dois metros de comprimento.
“Junto com a máquina, a gente oferece uma consultoria para o negócio do cliente. Ele tem vídeo-aula, ganha gabarito, perguntas frequentes no site. A gente viabiliza o negócio para ele, ajuda o cliente a vender, calcular custo de dobra, tempo.”
A dobradeira derruba os custos para quem produz peças de plástico. Por exemplo, por R$ 14, você compra uma chapa com dois metros de comprimento. Você mesmo corta, com estilete. Com uma chapa, dá para fazer 40 porta-retratos. Como são peças pequenas, é possível produzir em série, dez por vez.
“Você tem uma média de custo de R$ 0,35 de plástico, e uma foto colocada, mais R$ 1, e você consegue vender por R$ 5 um display, atendendo principalmente buffets”, diz Alexandre.
Marcos Rodrigues é cliente da fábrica. Ele faz peças em acrílico para lojas e condomínios. São bandejas, expositores, gavetas e caixas. Antes de comprar a máquina, ele usava uma resistência improvisada, igual à de chuveiro, para dobrar as peças. Em fevereiro deste ano, comprou a dobradeira. A produção aumentou. As vendas também. E em dois meses ele recuperou o investimento.
“A máquina está sendo ótima para mim porque o que ela faz adianta muito o trabalho. Em 100 peças, antes de ter ela eu demoraria seis horas, hoje com ela em duas horas eu dobro cem peças”, afirma.
Atualmente, Marcos faz 4 mil displays e fatura R$ 30 mil por mês. “Não falta cliente nem pedido, tem desde o condomínio para colocar aviso no elevador. Grandes corretoras para colocar seus folhetos, até a pizzaria da esquina usa o porta-folheto para colocar sua propaganda de pizza”, afirma.
CONTATOS
VP MÁQUINAS
Contato: Empresário Silvio Alexandre Paschoalino
Rua Francisco Coimbra, 282 – Penha
São Paulo/SP – CEP: 03639-000
Telefone: (11) 2647-6161 / 2647-5402 / 2647-4916 / Cel. (11) 98555-0210
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MJ ACRÍLICOS
Contato: Empresário Marcos Rodrigues
Rua Professor Carlos Calioli, 51 - Vila Carrão
São Paulo / SP – CEP: 03451-020
Telefone: (11) 2782-8170 / 2647-4916
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