MEDIÇÃO DE TERRA

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sábado, 22 de junho de 2013

Piauí tem 32 projetos em leilão para produção de energia eólica no estado


Empresa de Pesquisas Energéticas (EPE) vai realizar no dia 23 de agosto.
Os 32 projetos podem gerar até 943 MW de energia.

Do G1 PI

A Empresa de Pesquisas Energéticas (EPE) vai realizar no dia 23 de agosto o Leilão de Reserva/2013, que será exclusivo para a produção de energia eólica no país. No Piauí, 32 projetos foram cadastrados e devem ir a leilão em agosto. Os projetos cadastrados no leilão vão somar com os investimentos que o Estado já vem recebendo em outros três grandes projetos para produção de energia eólica. Somados, os 32 projetos podem gerar até 943 MW de energia.
Parque Eólico foi inaugurado nesta quinta-feira em Tramandaí (Foto: Divulgação/Tramandaí)Leilão acontece em agosto
(Foto: Divulgação/Tramandaí)
O Piauí foi o quinto estado que mais teve projetos cadastrados para participação no Leilão de Reserva. A EPE informou que eles ainda passarão por um processo de habilitação. A Empresa de Pesquisas Renováveis explicou que o Leilão vai ocorrer com regras que atrelam a contratação de parques eólicos com a conexão na rede de transmissão, o que elimina o risco dos empreendimentos ficarem prontos e não terem como escoar a produção.
O secretário de Mineração, Petróleo e Energias Renováveis, Edson Ferreira, comemorou a notícia. “A energia eólica é uma realidade em países de primeiro mundo e o Brasil já está se voltando para ela. São empresas nacionais com capital internacional que estão investindo no país”, declarou. Ele acrescenta que o Piauí possui condições naturais favoráveis para a produção de energia eólica.
Os vencedores do leilão vão firmar Contratos de Energia de Reserva com suprimento a partir de 1º de setembro de 2015, e com prazo de vinte anos. O leilão vai aumentar a confiabilidade da fonte eólica para o setor elétrico brasileiro, pois novas regras aumentam o rigor no cálculo da quantidade de energia que cada parque poderá negociar.
O presidente da EPE, Maurício Tolmaschiquim, acrescentou que “no Leilão de Reserva deste ano, a energia negociável será calculada com base em um critério de pelo menos 90% de chance de a produção dos empreendimentos eólicos ser igual à quantidade vendida. Em outras palavras, haverá apenas 10% de probabilidade do parque gerar menos energia do que o volume vendido no leilão.
Outros investimentos
Em Caldeirão Grande, a Queiroz Galvão Energias Renováveis pretende investir até R$ 3 bilhões no Parque de Energia Eólica da Chapada do Araripe. A Tractebel Energia investe na Usina Eólica Pedra do Sal, que tem capacidade de produção de 18 megawatts, o suficiente para abastecer 20% de uma cidade como Parnaíba. Além desses dois projetos, a Ômega deve produzir 130 MW até agosto do ano que vem.

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