Residências são ecológicamente corretas.
Solução pode baixar o custo de novas moradias.
No teto das casas o forro é de compensado de madeira reciclada, que funciona como isolante acústico e térmico, já que a temperatura é menor estão entre os benefícios de usar os materiais, que são considerados ecologicamente corretos. Diferente do que é usado nas construções convencionais.
Nas casas de bambu não tem bloco, nem cimento, nem pedra, a base é o bambu, e as paredes foram rebocadas com cau e areia, uma proposta sustentável e econômica. Mas que ainda não encontrou parceria para a reprodução em massa.
O arquiteto e idealizador do projeto Ricardo Nunes estuda a aplicação do bambu nas construções desde 2003. Há cinco anos ele planejou a construção de duas casas ecológicas construídas no Parque Augusto Franco, em Aracaju, uma solução para baixar o custo de novas moradias e preservar o meio ambiente.
Foram necessários 50 dias para construir cada uma das casas, que tem 46 metros quadrados, com uma durabilidade prevista para ultrapassar os 30 anos. Já o investimento para se ter uma casa dessas é menor. Segundo o arquiteto, na época em que elas foram erguidas uma moradia popular em Aracaju custava R$ 14 mil a ecologia custou R$ 9 mil.
“ O bambu é a madeira mais resistente da natureza e ao mesmo tempo a madeira mais leve da natureza, ele tem esses dois fatores importantíssimo para uma construção, resistência e leveza. Como ele é muito leve, nessa construção não precisa fazer alicerce, então todas as pedras utilizadas numa construção são retiradas porque não tem necessidade. É uma grande economia de mão de obra, de material e de impactos ambiental”.
O arquiteto destaca ainda, que as construções podem ser feitas por qualquer pessoa ou empresa, além de não causar impactos nas florestas. “O bambu pode ser usando em abundância e tem uma reprodução muito rápida”, finaliza.
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