Forte esquema de segurança cerca Arena Fonte Nova; grupos estão divididos
Davi Correia, de Salvador VEJA.COM
Salvador: na quinta, houve confronto entre manifestantes e policiais
(Kai Pfaffenbach/Reuters)
Os organizadores alegam que os movimentos são pacíficos, mas vários
pontos da cidade ficaram destruídos. Era possível encontrar pontos de
ônibus depredados, entradas de agências bancárias com vidros quebrados e
placas de sinalização jogadas pelas ruas
Desde a manhã deste sábado, a polícia já cercava os arredores da arena; até as 10 horas, a situação estava tranquila, com um pequeno número de manifestantes - pacíficos - espalhados pelas vias de acesso ao estádio. Na quinta, vários protestos tomaram conta das principais vias de Salvador. Manifestantes marcharam na Barra, Ondina e Campo Grande. Alguns chegaram a sentar na Avenida Antônio Carlos Magalhães, perto do shopping Iguatemi. Os organizadores alegam que os movimentos são pacíficos, mas vários pontos da cidade ficaram destruídos. Era possível encontrar pontos de ônibus depredados, entradas de agências bancárias com vidros quebrados e placas de sinalização jogadas pelas ruas. No decorrer da sexta, o prefeito Antônio Carlos Magalhães Neto admitiu em entrevista que Salvador não se preparou como deveria para receber a Copa das Confederações. “A Prefeitura recebeu um cardápio de obrigações, cujos montantes comprometeriam o orçamento do município”, tentou explicar ACM Neto. “Só no que se refere ao plano de mobilidade, teríamos que gastar mais de 170 milhões de reais. Enxugamos tudo, estamos gastando apenas o essencial.”
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