MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Projeto prevê a recuperação de 150 ruas do centro antigo

A TARDE
  • Mila Cordeiro | Ag. A TARDE
    A Cidade Baixa também será contemplada com os recursos
A recuperação de sete quilômetros quadrados de ruas e passeios e da sinalização no centro antigo de Salvador e de 800 metros quadrados no Centro Histórico terá investimentos de R$ 115 milhões contratados da Caixa Econômica Federal.
A autorização para as obras foi autorizada por lei aprovada pela Assembleia Legistiva e publicada na sexta-feira, 24, no Diário Oficial do Estado. Ao todo, serão requalificadas mais de 150 ruas e todo o cabeamento de força e comunicação do Santo Antônio passará a ser subterrâneo.
As intervenções estão previstas no plano de reabilitação da região, que inclui projeto de acessibilidade e envolve também parte da Cidade Baixa, Dique do Tororó, Campo Grande além de Água de Meninos.
Segundo a diretora do Escritório de Referência do Centro Antigo de Salvador (Ercas), Beatriz Lima, os projetos têm que estar concluídos até o final de junho para apresentação à Caixa, que terá um prazo para fazer a análise.
Prazo - "Nossa expectativa é começar a execução dessas obras ainda esse ano. A previsão de conclusão é de 18 meses após o início, que vai depender deste trâmite burocrático".
"Com estes projetos, estamos cumprindo o que foi planejado com a participação de  organizações, durante o Plano Plurianual", diz Beatriz.  Um dos projetos mais completos diz respeito à acessibilidade. As ruas estão sendo recuperadas obedecendo a legislação de acesso para cadeirantes, pessoas com dificuldade de locomoção e portadores de deficiência visual, desenvolido  em conjunto com a Secretaria da Justiça e Direitos Humanos e a Fundação Mario Leal Ferreira.
Estão previstas a instalação de rampas nas calçadas, piso tátil, alargamento dos passeios, além de ciclofaixas (faixas nas vias destinadas ao trânsito de bicicletas).
"No entorno do Centro Histórico, as calçadas são deficientes, as ruas estão esburacadas, a drenagem não funciona", ressalta Beatriz Lima. "É uma falta de padrão que é uma maluquice: ruas mais altas que as calçadas, por exemplo".
A implantação da rota acessível já começou no Centro Histórico. "O primeiro trecho está pronto: começa no Terreiro, desce a Rua Gregório de Matos e sobe a Rua Alfredo de Brito", conta Telma Pires, coordenadora técnica do Ercas.
Colaborou Nilma Gonçalves

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