Afirmação foi feita pelo Alto Comissariado dos Direitos Humanos da ONU.
No momento, 100 presos estão em greve de fome prisão de Guantánamo.
O Alto Comissariado dos Direitos Humanos da ONU destacou nesta
quarta-feira que "nunca é aceitável" alimentar à força ninguém, no
momento em que detentos da prisão na base militar americana de
Guantánamo, Cuba, em greve de fome, são submetidos a tal tratamento.
"A alimentação acompanhada por ameaças, coerção e com o recurso da força ou da imobilização física é uma forma de tratamento desumano e degradante", afirma um documento da Associação Médica Mundial (AMM) citado por Colville.
"Assim como é inaceitável a alimentação forçada de alguns detentos com o objetivo de intimidar ou de obrigar os outros detentos em greve de fome", completa o documento.
O presidente americano, Barack Obama, prometeu na terça-feira intensificar os esforços para fechar a prisão militar de Guantánamo, onde 100 presos estão em greve de fome.
O movimento, que tem a adesão de 100 dos 166 detentos, segundo as autoridades da prisão, e por 130, segundo os advogados, entrou na segunda-feira na 12ª semana.
Obama disse que não deseja que nenhum prisioneiro morra e pediu a ajuda do Congresso para encontrar uma solução legal a longo prazo para a questão do julgamento de combatentes inimigos.
"Não é uma surpresa para mim que tenhamos problemas em Guantánamo. Continuo acreditando que devemos fechar Guantánamo. É importante que compreendamos que Guantánamo não é necessário para a segurança dos Estados Unidos", advertiu o presidente.
"A ideia de manter para sempre um grupo de pessoas sem julgamento é contrária ao que somos, é contrária a nossos interesses e isto deve acabar", disse o presidente.
Afirmação
foi feita no momento em que detentos da prisão na base militar
americana de Guantánamo, Cuba, estão em greve de fome (Foto: Brennan
Llinsley/AP)
"A alimentação forçada nunca é aceitável", afirmou à AFP Rupert
Colville, porta-voz da Alta Comissária do organismo, Navi Pillay."A alimentação acompanhada por ameaças, coerção e com o recurso da força ou da imobilização física é uma forma de tratamento desumano e degradante", afirma um documento da Associação Médica Mundial (AMM) citado por Colville.
"Assim como é inaceitável a alimentação forçada de alguns detentos com o objetivo de intimidar ou de obrigar os outros detentos em greve de fome", completa o documento.
O presidente americano, Barack Obama, prometeu na terça-feira intensificar os esforços para fechar a prisão militar de Guantánamo, onde 100 presos estão em greve de fome.
O movimento, que tem a adesão de 100 dos 166 detentos, segundo as autoridades da prisão, e por 130, segundo os advogados, entrou na segunda-feira na 12ª semana.
Obama disse que não deseja que nenhum prisioneiro morra e pediu a ajuda do Congresso para encontrar uma solução legal a longo prazo para a questão do julgamento de combatentes inimigos.
"Não é uma surpresa para mim que tenhamos problemas em Guantánamo. Continuo acreditando que devemos fechar Guantánamo. É importante que compreendamos que Guantánamo não é necessário para a segurança dos Estados Unidos", advertiu o presidente.
"A ideia de manter para sempre um grupo de pessoas sem julgamento é contrária ao que somos, é contrária a nossos interesses e isto deve acabar", disse o presidente.
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