Doença não tem cura e atinge principalmente os cavalos.
Por ser altamente contagiosa, animais doentes precisam ser sacrificados.
A fiscalização é para identificar cavalos com mormo, doença causada por uma bactéria, que vem assustando os criadores, principalmente de haras.
De acordo com a Adagri, está acontecendo um surto de mormo na região. Em sete meses, 26 animais já foram sacrificados e o número pode aumentar, já que pelo menos 200 animais aguardam a resposta de exames.
Os médicos veterinários usam um material de proteção para os testes, já que a doença pode ser contagiosa para os humanos também.
Uma dose de maleína é aplicada na pálpebra do cavalo. A substância é uma proteína sintética que ajuda a identificar a doença. Se formar um pequeno inchaço no local, o animal está doente.
O tempo de resposta para o teste é de dois dias. Por causa do surto, o transporte de equinos no Ceará só é permitido entre propriedades cadastradas na Agência de Defesa Agropecuária e com laudo veterinário válido por 15 dias.
Quem é da região e trabalha com cavalos está assustado, caso do criador Renato Tetê. Ele sempre participa de vaquejadas pelo Brasil e já teve nove animais contaminados só este ano. Renato diz que agora está mais atento e tomando várias medidas para evitar a contaminação de mais cavalos.
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