MEDIÇÃO DE TERRA

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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

DINHEIRO DO POVO INDO PELO RALO

Sem contrato, relógio com regressiva para a Copa é desativado em Cuiabá

Relógio funcionou por dois meses e custou R$ 74 mil ao governo.
Secopa disse que vai licitar outro equipamento a um custo menor.

Dhiego Maia Do G1 MT
Relógio Copa do Mundo em Cuiabá  (Foto: Agecopa)Inauguração do relógio da Copa do Mundo em Cuiabá
(Foto: Secopa)
O relógio de contagem regressiva que marcava o prazo para o início da Copa do Mundo em 2014 em Cuiabá parou de funcionar desde esta quarta-feira (16). Instalado em frente à Secretaria Extraordinária para as obras da Copa (Secopa), na Avenida Lapés, no bairro Popular, na capital, no dia em que faltava mil dias para o mundial, o relógio custou R$ 74 mil e operou por apenas dois meses. Por dia, o equipamento custou no período aos cofres públicos o equivalente a R$ 1.233.
A Secopa informou ao G1 que o processo licitatório previu a contratação de um fornecedor por apenas 60 dias e todo o processo seguiu os critérios públicos previstos em lei. O relógio instalado tinha painel de LED, com estrutura metálica de 4 metros por 2,40 metros.
Nesta quinta-feira (17), porém, o secretário Éder Moraes disse que quer adquirir um relógio de menor valor. “Queremos um relógio que conste apenas a quantidade de dias que falta para a Copa do Mundo começar e um cronômetro de uma forma bem mais simples e mais econômica para o erário público”, ressaltou.
A pasta pensa em fixar o preço-base para o novo relógio a um valor bem menor do primeiro equipamento, entre R$ 7 mil a R$ 8 mil. Com isso, o valor médio diário despencaria para algo em torno de R$ 266. Por conta do valor, o primeiro relógio chegou a ser alvo de um inquérito aberto pelo Ministério Público Estadual (MPE). O secretário não informou quando, de fato, será aberto o processo licitatório do novo relógio.
Land Rovers
Outra aquisição da Secopa que causou polêmica foi a compra de 10 veículos da marca Land Rover que seriam usados para patrulhar a fronteira do estado com a Bolívia. Os veículos seriam adquiridos ao custo de mais de R$ 14 milhões.
A compra foi feita sem licitação e o Ministério Público Estadual também passou a investigar o caso. No início deste mês, em decisão conjunta com o governador do estado, Silval Barbosa, o secretário da Secopa, Éder Moraes, suspendeu a compra.
Ao G1, Moraes disse apenas que o processo continua sendo analisado pela Procuradoria Geral do estado. “O processo de aquisição está sendo conduzido pela Procuradoria Geral do Estado. Nós estamos aguardando os pareceres da Procuradoria e as medidas judiciais tomadas por ela. Esse assunto não está sendo tratado pela Secopa e sim pela PGE”, informou.

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