50 profissionais de três distritos especiais de saúde indígena participam.
Ação quer zerar necessidades de aproximadamente 70 mil indígenas.
70 mil indígenas devem receber atendimento
odontológico (Foto: Divulgação)
Cerca de 50 profissionais de saúde bucal dos três Distritos Especiais de Saúde Indígena (DSEIs) vão receber capacitação para atender aldeias indígenas no Amazonas, Acre, Rondônia e Mato Grosso, a partir desta terça-feira (29), em Brasília. A ação faz parte do capacitação "Brasil Sorridente Indígena".odontológico (Foto: Divulgação)
De acordo com o Ministério da Saúde, serão investidos R$ 40,7 milhões (Fase 1 e Fase 2) para implantação e estruturação do programa para toda a população indígena do Brasil. Em 2012, o valor dos custos passa a ser de R$ 36,5 milhões, por ano. O investimento engloba a contratação de profissionais, aquisição de consultórios portáteis, equipamentos de apoio e material de consumo.
O programa será executado em duas etapas. O Ministério da Saúde adquiriu 37 consultórios odontológicos portáteis e 37 Kits de instrumental clínico odontológico. Com duração de seis meses, esta fase irá zerar as necessidades das comunidades indígenas de Xavante, Alto Rio Purus e Alto Rio Solimões, que somam aproximadamente 70 mil indígenas. Nas aldeias, os profissionais trabalharão para resolver os principais problemas bucais graves e urgentes, incluindo o processo de reabilitação protética para quem já perdeu os dentes.
A equipe para esses três DSEIs é formada por 26 cirurgiões-dentistas, 11 auxiliares de saúde bucal (ASB) e dez técnicos de saúde bucal que receberão treinamento específico para atendimento ao indígenas, observando um protocolo diferenciado para as especificidades e características das etnias.
Em uma segunda fase, o Programa Brasil Sorridente Indígena reorganizará o atendimento integral em saúde bucal em todos os 34 DSEI do país. O Ministério da Saúde informou que iniciou o processo de compra de consultórios portáteis, e kits instrumentais para equipar as 514 equipes de saúde bucal que atuarão quando o programa for estendido para todo o Brasil.
No país, segundo o MS, são 34 unidades, que não são divididos por estados, mas estrategicamente com base a ocupação geográfica das comunidades indígenas.
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