Os
grupos Ouroboros e Olhares da Universidade Federal de São Carlos
(UFSCar) são um dos cinco selecionados, em todo o mundo, para se
apresentar, em abril, na Conferência de Comunicação Pública de Ciência e
Tecnologia, principal evento internacional na área, organizado pelo
PCST, rede global voltada à comunicação de ciência e tecnologia. Para
levar a peça teatral "Ciência é vida", que reúne arte cênica, sons
vítreos e ciência, a equipe da UFSCar precisa de apoio financeiro para
viabilizar a viagem, hospedagem e transporte de seus integrantes.
Vinculado
ao Núcleo Ouroboros de Divulgação Científica da UFSCar, o grupo Olhares
realiza atividades desde 2009 e conta, atualmente, com seis integrantes
das comunidade externa da Universidade, que têm ou não deficiência
visual e/ou mobilidade reduzida, e pessoas acima de 60 anos de idade.
Junto ao Ouroboros, eles produzem peças teatrais que utilizam o som de
instrumentos de vidro para abordarem temas diferentes sobre ciência,
saúde e vida, em linguagens que alcançam diferentes públicos.
Na
apresentação na Holanda, o grupo mostrará a importância da ciência e do
cuidado com o planeta por meio de uma peça que contribuirá com um olhar
diverso e inclusivo. "A peça apresenta informações científicas e
composições musicais tocadas pelos integrantes do grupo e assim mostram
de uma maneira única no mundo a inclusão, na sua essência. Eu sou
Química, cientista, se não fossem os músicos, artistas do Olhares, a
peça não existiria", explica Karina Lupetti, diretora do Núcleo
Ouroboros da UFSCar.
Além
de um repertório com espetáculos variados que levam o conhecimento para
diferentes locais e públicos, o grupo também é um espaço para
socialização e vivência de seus integrantes. "Há 14 anos esse grupo se
reúne no Espaço Ventura, no Departamento de Química da UFSCar, um espaço
que recebe a todos e mostra possibilidades criativas e o alcance da
arte inclusiva para divulgar a ciência. A socialização acontece
naturalmente entre os integrantes do Olhares e os alunos, servidores da
UFSCar, o que torna a inclusão algo natural, cultural, empoderando por
um lado, fortalecendo e gerando empatia por outro. É um movimento bem
especial", reflete Lupetti.
Financiamento
Para
que o Núcleo Ouroboros consiga levar todos os integrantes para a
apresentação em Rotterdam, várias ações estão sendo realizadas para o
alcance do recurso financeiro necessário para aquisição de passagens,
hospedagem e transporte do grupo. Pessoas físicas, empresas e demais
iniciativas podem colaborar com qualquer valor. As contribuições podem
ser feitas pelo Pix (CPF) 264.946.188-80 e o contato pode ser feito com a
diretora Karina Lupetti, pelo telefone (16) 98142-0117.
"É
um desafio nesse pós pandemia estarmos juntos e o grupo mostrar o mesmo
empenho de sempre. É um grupo valente, comprometido, que cumpre seus
objetivos, atinge suas metas e continua seguindo, inspirando os públicos
que têm a oportunidade de vê-lo. Então, quem puder contribuir,
convidar, apoiar, vai ver o quão potente é a arte inclusiva para educar,
divulgar a ciência. O apoio não é só para a apresentação internacional,
mas vai possibilitar a continuidade do projeto mesmo. Quem sabe,
conseguir abranger mais pessoas, atender mais públicos, tudo é possível,
mas os apoios são fundamentais", conclui Lupetti.
A
edição do Na Pauta Entrevista tem uma matéria especial que aborda as
ações do Grupo da UFSCar e está acessível no canal UFSCar Oficial no
YouTube (https://bit.ly/3yFkqF8).
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