Como as empresas devem se preparar para o fim dos cookies? Gauge aponta três tendências como reação às mudanças na coleta de dados Clique aqui para visualizar a foto de Amanda Gasperini, diretora de Analytics, Growth & Martech da Gauge São Paulo, julho de 2024 - As mudanças nas regras de privacidade de dados em todo o mundo, com leis como a GDPR na Europa e a LGPD
no Brasil, mudaram a forma como as empresas lidam com os dados pessoais
de seus clientes. Esse movimento se acelerou nos últimos dois anos,
quando a Apple colocou nas mãos dos usuários a decisão de liberar ou não
o uso de seus dados pessoais.
Em 2025, o Google deixará de
utilizar cookies - pequenos arquivos armazenados no navegador sempre que
um usuário visita um site - para coletar informações dos usuários e
compartilhar com terceiros, eliminando uma das maiores fontes de
conhecimento sobre o comportamento dos clientes. O impacto sobre as
ações de marketing das empresas será imenso. Para Amanda Gasperini, diretora de Analytics, Growth & Martech da Gauge, empresa do Grupo Stefanini
especializada em marketing, o “fim dos cookies” modifica o cenário do
marketing digital. “Os princípios e melhores práticas de marketing
digital continuam os mesmos, mas o ‘como fazer’ muda bastante. Agora
passa-se a ter um olhar mais apurado para o consumidor, com ainda mais
cuidado na coleta, armazenamento e análise de dados”, afirma a
especialista.
Segundo ela, com o “fim dos cookies”, a segmentação
de mídia se torna menos eficaz, diminuem as possibilidades de
otimização de campanhas, aumenta o custo, diminui o alcance das ações,
surgem mais limitações à mensuração do alcance e frequência das
campanhas, se torna mais difícil fazer a atribuição dos resultados por
canal e a rastreabilidade do público na interação com mídias pagas se
torna mais restrita.
Todas essas são limitações importantes, mas
as mudanças farão as empresas darem muito mais atenção às oportunidades
de relacionamento direto com os consumidores. “Os dados são ativos
essenciais para as empresas. Mas não adianta apenas ter os dados: é
preciso estruturá-los para que sejam usados no seu negócio com
eficiência”, explica. As empresas estão preparadas? Para
Amanda Gasperini, muitas empresas ainda não estão conscientes da
profundidade dessas mudanças. “Existem empresas ainda sem maturidade
digital para entender as transformações, enquanto outras, mais maduras,
precisam resolver questões como orçamentos e a derrubada dos silos
internos de informação”, analisa. Segundo ela, as
marcas precisam olhar para dentro e amadurecer a transformação do
negócio. “Temos ajudado nossos clientes a se organizar para esse
momento, não importa seu nível de maturidade. No caso de quem não
entendia o que é first-party data (dados proprietários), CDP e
uma série de outros termos, construímos todo o plano de migração. Outros
demoraram para entender o impacto do fim dos cookies na otimização de
mídia e na taxa de conversão das campanhas. E há quem esteja se sentindo
meio perdido porque deixou tudo na mão de agências de performance. Cada caso é um caso”, comenta. Como as empresas devem se preparar? Toda
empresa que depende de dados de terceiros para desenvolver suas ações
de marketing precisa estar atenta ao “fim dos cookies”. Quem não se
preparar terá um impacto significativo nos resultados. Segundo o estudo
IAB State of Data 2024, 71% das empresas aumentaram ou planejam aumentar
seus dados first-party como resposta às mudanças. Há também
uma questão importante de custos. Com a mudança das regras da Apple,
que teve uma dimensão menor que a do Google terá, 49% das empresas
sentiram um aumento no CPM das campanhas, pois a assertividade da mídia
diminuiu. Para minimizar esse impacto, é preciso rever o
planejamento de mídia, mudando parceiros de dados, retrabalhando a
segmentação dos negócios e investindo em novas ferramentas de coleta e
análise de dados. “Em alguns casos, estamos falando em como monetizar
esses dados, usando não apenas para compra de mídia, mas também para
rentabilizar internamente. Essa é uma grande oportunidade para ter mais
conhecimento direto sobre o cliente e gerar mais receitas”, afirma
Amanda Gasperini. Tendências O
marketing não termina com as mudanças nas regras de coleta e uso de
cookies. Bem pelo contrário. Amanda Gasperini vê três tendências
avançando como reação ao “fim dos cookies”.
A primeira é o zero-party data:
dados que o usuário entrega para uma marca de forma intencional, como
no preenchimento de uma pesquisa ou assinatura de uma newsletter. “Esse é
um caminho importante para que as empresas conheçam melhor seus
clientes e personalizem o relacionamento, ao mesmo tempo em que
respeitam as regras de privacidade”, afirma a especialista.
Segundo
dados do Boston Consulting Group, empresas que usam dados primários
para funções-chave de marketing aumentaram suas receitas em quase 3
vezes, o que mostra o poder do zero-party e do first-party data.
A
segunda tendência é o uso de dados secundários para facilitar a
segmentação de clientes, que pode impulsionar o entendimento dos
comportamentos dos clientes. “Será cada vez mais importante usar Machine
Learning e Inteligência Artificial para criar perfis de usuários a
partir dos dados, sem usar cookies de terceiros”, alerta.
Por
fim, haverá um movimento de aumento da eficiência da mensuração. “A
partir do momento em que a segmentação fica menos assertiva por causa do
fim dos cookies de terceiros, precisamos criar uma visão única de cada
cliente, o que permite ser mais eficientes na otimização e mais
inteligentes no momento de segmentar clientes”, explica.
Isso
fará com que o uso de dados se torne ainda mais estratégico, pois o
custo de agir de forma equivocada é maior. “O fim dos cookies de
terceiros é positivo para o marketing como um todo, pois leva as
empresas a se aproximarem dos clientes para obter mais informações sobre
eles”, diz. “Afinal de contas, analisar dados significa analisar
comportamentos de clientes”, complementa. Sobre a Gauge
Muito
mais que uma consultoria digital, a Gauge é a parceira estratégica
indicada para todas as marcas que buscam inovar e criar valor em suas
relações com os consumidores. Para isso, trabalha na intersecção do
marketing e da tecnologia, usando a inteligência dos dados para
potencializar negócios, conectar pessoas e criar experiências. Sobre a Haus
A
Haus é o ecossistema de marketing do Grupo Stefanini formado pelas
seguintes empresas: Gauge, W3haus, Brooke, Inspiring e Ecglobal. Atua
focada em ajudar as marcas a se relacionarem melhor com os consumidores e
a aumentarem suas receitas. Sobre a Stefanini
A
Stefanini é um grupo global de origem brasileira com 36 anos de atuação
no mercado de tecnologia, com foco em auxiliar os clientes no processo
de transformação digital em seus negócios. Com o propósito de “Cocriar
soluções para um futuro melhor”, o grupo vem sendo reconhecido em várias
premiações pelo seu DNA inovador e impacto em resultados. Atua nas
seguintes frentes: Consultoria (Tecnologia e Business Agility),
Analytics & IA, Banking & Payments, Cibersegurança, Manufatura
(Indústria 4.0) e Marketing Digital. Presente em 41 países e com 38 mil
funcionários, a Stefanini é apontada como empresa brasileira que mais
cria valor internacional, segundo Ranking da Fundação Dom Cabral (FDC).
Para mais informações, clique aqui. DFREIRE Comunicação e Negócios
Tel: (11) 5105-7171 Luciana Abritta – lucianaabritta@dfreire.com.br Vera Aranha – vera@dfreire.com.br Talita França – talita@dfreire.com.br Thayná Franzo – thayna@dfreire.com.br Vanessa Sanches – vanessa@dfreire.com.br |
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