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sexta-feira, 26 de julho de 2024

Canetas de emagrecimento: é possível viver sem?

 

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Canetas de emagrecimento: é possível viver sem?

É possível manter o peso sem o uso das canetas e sem exercícios físicos, apenas com dieta? E o que fazer com o efeito rebote?


A endocrinologista dra. Lygia Gayoso diz que seguir com equipe multidisciplinar é a base para uma vida mais saudável;

Crédito foto: imagem criada via ChatGPT


São Paulo, 25 de julho de 2024 - Sabemos quais os benefícios de perder de peso para pessoas obesas ou com sobrepeso que usam canetas de emagrecimento, mas pouco se fala dos riscos. A curto prazo são as náuseas e os enjoos, a longo prazo pode engatilhar até transtornos alimentares e de imagem.


Por isso, segundo a Especialista em Endocrinologia e Metabologia pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia e endocrinologista da Prime Care Medical Complex, dra. Lygia Gayoso, a recomendação para seguir uma vida saudável – com perda de peso e sem a utilização destas ferramentas medicamentosas - é trabalhar com uma equipe multidisciplinar composta por profissionais como: endocrinologia, nutrição, educação física e psicologia. “É importante pontuar que a obesidade é uma doença crônica e entendemos que os pacientes vão necessitar de tratamento a longo prazo”, diz.


Atualmente, as canetas para perda de peso disponíveis no mercado fazem parte do mesmo grupo medicamentoso conhecido como incretinomiméticos, ou seja, são remédios que se mimetizam as incretinas - hormônios produzidos pelo nosso intestino (como o GLP-1 e o GIP) que tem a capacidade de reduzir o apetite e aumentar a saciedade, dentre outras ações. A diferença entre elas está no percentual de perda de peso que pode ser maior ou menor dependendo da dose e da medicação escolhida para uso.


Efeito rebote - Um estudo publicado por cientistas dos EUA, do Japão e de vários países europeus acompanhou 327 adultos que haviam usado a semaglutida (princípio ativo de uma das canetas de emagrecimento mais famosas do mundo) durante um ano e meio. Enquanto eles estavam tomando o remédio perderam em média 17,3% do peso. Mas, assim que pararam, voltaram a engordar: após um ano sem, já tinham recuperado 11,6% da massa corporal. Dois terços do que tinham emagrecido. E por que acontece este efeito rebote?


“Com a perda de peso, nosso corpo usa mecanismos para recuperar esse peso perdido: aumenta o apetite e reduz o gasto energético. É importante frisar que isto acontece independente se a perda ponderal foi com medicação ou não. Portanto, se estou em uso de um remédio que reduz o meu apetite e suspendo este uso, a fome será mais importante, ou seja, mais percebida”, comenta a dra. Lygia.


Por isso, manter o plano alimentar que estava sendo seguido e a atividade física, levando ao mesmo gasto energético prévio, serão determinantes para evitar o reganho de peso. “Caso o paciente não siga esta estratégia, o reganho vai acontecer”, diz. E para quem utiliza a caneta sem fazer dieta e exercícios físicos, a especialista reforça: “a mudança dos hábitos é o mais importante para o sucesso no desmame da medicação.”


A recomendação médica é que a pessoa que quer deixar de usar as canetas de emagrecimento tenham supervisão de um endocrinologista nesse processo. Isto porque o profissional poderá planejar esse passo a passo e determinar, junto com o paciente, quando isso deve ser iniciado e como será realizado.


Sobre a dra. Lygia Gayoso

Graduada em Medicina pela Universidade Estadual do Piauí (UESPI) com residência em Clínica Médica pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto e Endocrinologia e Metabologia pela Universidade de São Paulo (USP), com Título de Especialista em Endocrinologia e Metabologia pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Suas áreas de atuação são: Obesidade e Emagracimento, Transtornos Alimentares Psiquiatricos, Distúrbios da Tireoide, Alterações da Vitamina D, Diabetologia (tipo 1 e 2 e gestacional), Puberdade Precoce, Osteoporose e Síndrome do Ovário Policístico.


Sobre a Prime Care Medical Complex

Com sede em São Paulo, a Prime Care Medical Complex foi criada em 2015 por dois médicos da Faculdade de Medicina da USP. O resultado foi um espaço acolhedor e colaborativo onde os pacientes podem encontrar mais de 20 especialistas atualizados e capacitados. A proposta da Prime Care Medical Complex é oferecer aos pacientes e familiares a melhor experiência nos cuidados à saúde. A excelência assistencial, a humanização e a empatia são seus pilares estratégicos. A equipe que faz parte da Clínica abrange especialidades que vão desde Angiologia e Cirurgia Vascular, Cardiologiia, Cirurgia de Cabeça e Pescoço, Cirurgia Plástica, Dermatologia, Endocrinologia, Geriatria, Urologia até Fisioterapia. Para outras informações acesse https://www.primecare.med.br/


****A endocrinologista dra. Lygia Gayoso está disponível para entrevistas. Para solicitações, enviar mensagem para 11 93021-6482.

Mais informações para a imprensa

Assessoria de imprensa | Prime Care Medical Complex

Marina F. Camargo – imprensa@primecare.med.br

11 93021 6482

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